Meus amigos: hoje não saí por aí, turistando. Estava meio cansada e com vontade de me desincumbir de minhas missões de final de semana o mais rápido possível.
Entretanto, num desses dias, não pude deixar de fotografar o nosso “Occupy São Paulo”, ou, como eu escreveria nos tempos do “Verbo”, “Occupy Uau Street”. Seja: um bando de jovens que são sustentados por papai e mamãe, neo-hippies, resolveu reproduzir em terras paulistanas o movimento de protesto (hein??) iniciado em Wall Street, Nova Iorque, U.S. of A. Sim, eles estão co-pi-an-do um movimento de a-me-ri-ca-nos. (*)
(foto tirada do ônibus. Onde “
eles” estão? Cara, está chovendo! E está frio! Devem estar tomando um latte no Starbucks)
(Eu traduzo: O povo unido governa sem partido. Tá. E eu vou escrever uma cartinha para o Papai Noel)
Como é, mesmo? Ah, sim: distribuam a riqueza; bolsa-desemprego, mesmo que haja emprego; desmontar todo o sistema capitalista em duas horas, viver de luz e ar, soprando dentes-de-leão e cataventos coloridos, cantando paz e amor, “If you’re going to San Francisco, be sure to wear sunflowers in your hair”, flower-power, give-peace-a-chance e “ojos-de-dios”. Esse pessoal está lendo
Al Capp demais! Será que eles acreditam, mesmo, na existência dos
Schmoos?
( * ) Da mesma forma que copiam a moda de cabelo, roupas, vocabulário e as malditas luzinhas nos frontões das casas, como enfeite de Natal.