Todo mundo tem uma idéia do inferno – quase sempre uma fogueira eterna, a Gehena, onde haverá choro e ranger de dentes, com um diabinho espetando a criatura condenada até o final dos tempos.
Minha imagem de inferno é bem diferente: é um Boing 777-200, com poltronas estreitas, ar condicionado enregelante bem no meio da sua testa, o som da tela individual falhando e a comida.
(imagem meramente ilustrativa)
Santo Epicuro, o que é aquilo?? Peito de frango temperado com uma quantidade absurda de pimentão – eles acham aquilo “saboroso”? -acompanhado por alguma coisa que eu não consigo definir até agora, além do cheiro nauseante. Entre a ida e a volta, eu consegui comer um pouco da carne de frango e a salada. Nauseante!
Por que não nos deixam levar uma merendeira? Com certeza, eu levaria um sanduiche com pão integral, queijinho, talvez um pouquinho de geléia e chá. Seria muito melhor que esse tormento da comida de avião.
Lembro-me com saudades da viagem de retorno de Barcelona, em 1989, num vôo da Varig. Queijo com ervas finas, salmão defumado e cava Cordoniú, até a chegada em Madrid. Depois, um filé ao molho Madeira, NA CLASSE ECONÔMICA! Fico imaginando o banquete digno de Monte Cristo que devia rolar na primeira classe …
Não é justo: a gente não paga tão barato para ser tratado desse jeito.
Porém, de resto, a viagem foi *suspiro*, uma diliça!
Eu nunca vi tamanha quantidade de papoulas, de todas as cores.
E, em Washington – perto do Memorial de Martin Luther King – uma foto que, certamente, é uma das minhas favoritas.
(Quer imagem mais apropriada para uma cerejeira?)
Tinha de ser, né?
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