08/07/2012

Filme, sublime filme …

“The most beautiful sound I ‘ve ever heard …
  Maria, Maria, Maria …”
West Side Story_Poster
Assim principia uma das mais belas canções de um musical (um filme musical, quero dizer) que desafia a passagem do tempo: West Side Story (Amor, sublime amor, aqui na terrinha), dirigido por Robert Wise, coreografado por Stephen Sondheim e musicado por Leonard Bernstein (um trio de iniciantes, dá para perceber).
West Side Story–Trailer
Concorrendo em 1962, ganhou DEZ Oscar:
Best Actor in a Supporting Role
George Chakiris
Chakiris_IMBD
                                                (Bernardo)
Best Actress in a Supporting Role
Rita Moreno
RitaMoreno2_AllStarPics
                                                   (Anita)
Best Art Direction-Set Decoration, Color
Boris Leven
Victor A. Gangelin
Best Cinematography, Color
Daniel L. Fapp
Best Costume Design, Color
Irene Sharaff
Best Director
Robert Wise
Jerome Robbins
For the first time a directing award is being shared.
Best Film Editing
Thomas Stanford
Best Music, Scoring of a Musical Picture
Saul Chaplin
Johnny Green
Sid Ramin
Irwin Kostal
Best Picture
Robert Wise
Best Sound
Fred Hynes (Todd-AO SSD)
Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn SSD)
Como diria Sophia (The Golden Girls), “picture this”
Início dos anos 60, em Manhattan, longe %th Avenue e Park Avenue, vivem em guerra duas gangues: os Jets (de ascendência “branca”) e os Sharks (de ascendência “latina”). Vamos combinar: os dois grupos são considerados a “escória da humanidade”, pelos outros moradores da cidade.
A encrenca começa quando Bernardo, dos Sharks, leva sua irmã,Maria, recém chegada de Puerto Rico, a um baile no salão de convivência do bairro. Lá, ela encontra Tony (Anton, para os não conhecidos), ex-líder dos Jets. E, claro, eles se apaixonam. E, mais claro ainda, nem Sharks, nem Jets, gostam da história.
Beymer_IMDBNatalieWood_IMDB
Richard Beymer & Natalie Wood
E há o catalizador para a tragédia: Riff, o futuro lider dos Jets.
Tamblyn_IMDB                                             Russ Tamblyn
Como, senhora? A senhora já ouviu essa história antes? Claro que sim, senhora, nada mais é que uma atualização de Romeu e Julieta.
O filme é muito bonito, tem cores fantásticas, números de dança que dão vontade de a gente sair saracoteando pela casa – ou pela rua, se for visto em uma REAL sala de cinema.
Óbvio, os atores não cantam – daí, mais um round para Marnie Nixon, que aparece como uma das freiras do convento de “The Sound of Music – mas dançam. E COMO DANÇAM!!!

Um dos melhors números do filme
O filme, como eu disse acima, ganhou DEZ Oscar. A versão teatral ainda está em cartaz na Broadway. E, sim, fizeram uma versão´”lírica” sob a batuta de Leo Bernstein, com José Carreras como Tony e Kiri Te Kanawa como Maria. Da parte desta que vos escreve, não deu liga.

2 comentários:

  1. Eu ainda nao sei se gosto desse filme ou nao! rs Nao e estranho? Gosto muito da Anita e do Nardo e das dancas (a musica Cool faz dias que esta na minha cabeca!) Mas, nao sei, tem um lance de politicamente correto la que ainda nao interpretei direito.

    Adoro curiosidades sobre filmes, nao sabia que ele tinha ganho 10 oscars! Eu li que deu o maior problema com os diretores, censura etc.

    Amei o post -go cool. xx

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  2. Obrigada pela visita!!!

    Sim, Paula, deve haver um componente PC na história, sem dúvida. Eu creio que tem a ver com o fato de eles serem todos imigrantes: Tony era filho de polonês, Maria, Anita e todos os Sharks e suas namoradas eram porto-riquenhos, Riff e os Jets eram misturas de "brancos" ... But ... When you're a Jet, you're a Jet all the way, from your first cigarette to your last dying day ...

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