24/07/2010

Bom humor no sábado.

Gente hiperbólica

Era tão exagerado que não marcava encontros, marcava encontrões.

Resolveram sair da jaula

Pégasus o cavalo alado assumiu que teve um caso com o Dumbo.

Ambas do Arcebispo de Cantuária, a quem eu não visitava fazia algum tempo.

18/07/2010

Entrando pelos caminhos do Scrapbooking

Oy, faz tempo que eu não apareço, né? Estive em fase de baixíssima produtividade, mas nada que me impedisse de trabalhar numa página assim:
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Eu teria colocado o título “Family Guy”, mas não houve tempo. O Yorkie é o Noah, a Yorkie dafoto de baixo é a Eva com seus trêrs filhotes: Jack, Pete e Freddy. Minha irmã trouxe o papel dos cachorrinhos dos Estados unidos e nós ficamos rodando com esse papel um tempão, até nos darmos conta que ele não poderia servir de base, mas sim de “detalhe”. Daí saiu a faixa lateral, devidamente distressada e carimbada. Sim, a página está bem simplezinha. Foi um grande prazer fazê-la, no entanto.

“Está interessado em uma oportunidade de …?”

Continuo minha missão de limpeza das estantes da alma. Hoje, vou contar dois episódios leves de minha vida. Vou lhes contar de quando eu me envolvi – de leve – com um grupo muito, muito estranho.
O grupo fora montado por um senhor chamado C.R.P Wells, que, por acaso ou não, era um dos responsáveis pela publicidade da Philco, na época. Peruano, C.R.P. Wells organizou um grupo com base em um livro que ele mesmo escrevera, chamado “Semeadores de Vida”.
'Os semeadores de vida' mostra a história do envolvimento de C. R. P. Wells com extraterrestres e suas mensagens a respeito da situação de perigo que a humanidade enfrenta. Na narrativa, alguns garotos peruanos se reúnem para uma sessão espiritual com o intuito de se comunicar com um de seus entes queridos, que já faleceu há algum tempo. Um fato inusitado ocorre nessa experiência- o contato se dá com seres extraterrestres vivos confederados que lhes passam informações relevantes, as quais mudarão para sempre o rumo da história de suas vidas e da humanidade. Viajando através de Xendras, que são portais energéticos, eles estabelecem uma relação direta com os guias extraterrestres Oxalc, Godar, Joakmin, Xanxa, entre outros. A partir de então, buscam praticar ações na tentativa de melhorar a vida no planeta Terra.”
Pois eu fui convidada a participar de um grupo pequeno desse grande grupo . Equal era o objetivo do grupo? Preparar-se para um contato imediato do terceiro grau  com os tais “confederados” extra-terrestres. Para isso, a gente iria acampar num lugar selvagem, com comida simples, tipo acampamento selvagem, e ficar no escuro, fora da barraca, para adquirir essa “qualidade” de falar com os extra-terrestres. Durante uma reunião, eu me olhei, olhei os “companheiros” e me perguntei: “Che cazzo estou fazendo aqui?”
Óbvio que “sartei de banda” para nunca mais voltar. Não, eu não tinha vontade nenhuma de encontrar extra-terrestres, muito menos de falar com eles.
Eu aprendi? Nah!! Uns poucos anos depois, meti-me com a maior “roubada” do planeta.
Acredito que muitas pessoas na faixa dos trinta já ouviu falar da Amway, um sistema que poderia fazer com que o “sistemado” ficasse muito, muito rico, sem precisar trabalhar. Hein?  Era o velho sistema de marketing de rede em ação. “Bolinha, bolinha, bolinha” e as engrenagens começavam a girar e o dinheiro começava a entrar e os depoimentos começaram a aparecer …
“Eu estava endividado, minha mulher estava me abandonando, meu papagaio virava as costas para mim, até que fui convidado a fazer parte da rede de fulano. Fui trazendo gente, comercializando os produtos e agora, olha eu aqui, não preciso mais trabalhar, vou viajar quando quero, não me preocupo com a quantidade de malas que trago quando volto de viagem, tenho um carro importado na garagem, estou comprando outro, tenho um Rolex no pulso e …” Você conhecem a história. Engraçado que todos os depoimentos do pessoal que via para a Igreja Universal é semelhante. Estive lá e trouxe uma camiseta. Não na Igreja Universal, mas na Amway. E a forma de me pegar foi a de qualquer “bom” culto destrutivo: eu estava devendo para o cheque especial, insatisfeita no emprego (iria sair desse emprego quase uns seis meses depois), sem muitas perspectivas de vida. Eu comecei a comprar os produtos – que eram bons, sem dúvida alguma – comecei a ouvir as fitas – que não eram de todo más, eu guardei algumas coisas daquelas palestras – mas havia alguma coisa me incomodando. Essas coisas que me incomodavam apareceram de uma forma clara no dia em que eles lançaram um perfume. Uma colônia masculina, uma feminina. E, como os produtos eram da “nossa empresa”, era de lei que a gente usasse aqueles produtos. Na época, eu era apaixonada pelo “Eternity” do Calvin Klein (até hoje sou fiel àquela essência") e o perfume que eles usavam não era de meu agrado. E eu me perguntei: Por que eu tenho de usar uma coisa que eu não gosto?  Se fosse uma coisa feita pela “minha empresa”, teria a essência que eu gosto. Meu pezinho começou a ir para trás. Depois, veio o lance de marketing: patrocinar o time de basquete do Corinthians. I beg your pardon ?? Hello, aqui é Palestra, tá sabendo? E eu me perguntei: se é minha empresa, por que não está patrocinando o time do meu coração? Lá se foi o pezinho mais para trás. A cereja do bolo veio com uma “mega-convenção” que aconteceu em Brasília. Quando aconteceu a convenção, eu estava no fundo do poço: não estava recebendo o salário pois o cheque especial estava tão devedor que o dinheiro entrava e servia  para cobrir um pouquinho do rombo. Pessoas que eu conhecia e que iriam à tal mega-convenção tentavam me convencer, com lágrimas, discursos emocionados e uma pergunta: Você não tem uma televisão que possa vender? É um investimento no seu “negócio próprio”!
HEIN???
O complemento aconteceu quando uma pessoa que foi à tal mega-convenção me disse: não sei dizer o que você perdeu, mas você perdeu. Simples assim. Não sabiam o que eu tinha perdido, mas eu tinha perdido. Isso, sem contar que os participantes eram levados a se afastar dos “derrotados” – os que não acreditavam naquele conto de fadas, entre outras coisas.
Portanto, fiquem alertas: se alguém muito próximo te perguntar: está interessado em uma oportunidadede negócio?, fuja como o diabo foge da cruz. Como diria Didi Mocó: É FRIA!!
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Hoje, eu vi a primeira partida de futebol pós-Copa. Estranhei a ausência das vuvuzelas. Mas é questão de tempo. Meus ouvidos não demoram a se acostumar com o silêncio.
WetBird_Chongas           (By Chongas)

11/07/2010

ARRIBA, ESPAÑA!!!

Tudo bem. A Copa 2010 foi medíocre. Não teve muitos gols. A final foi chata. Violenta. Só teve perna-de-pau.

SÓ QUE A ESPANHA GANHOU!!

E, com certeza, times como Alemanha, Argentina, Brasil, Inglaterra, Itália  simplesmente A-DO-RA-RIAM estar nessa final medíocre, tomando botinada dos holandeses.

Sinceridade? Nunca vi uma bola sofrer tanto, e com tanta injustiça. Pobre Jabulaine (eu sei que não está escrito certo, mas podem apostar que, dentro de alguns dias, vai aparecer a primeira Kelly Jabuleine no cartório. Eu sei do que estou falando).

Tudo bem, a Espanha ganhou. Faltava essa estrela sobre seu escudo. Agora, não falta mais.

Parabéns, Espanha!!

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Agora, com toda sinceridade: Se Papai Noel me ouve, pode me trazer de presente, o Iker Casillas e o Pique. Não fico chateada, não!!

10/07/2010

Una nostalgia fuerte …

Hoje, sábado-sanduíche de feriado, me bateu uma saudade grande. Acabei me lembrando de algumas coisinhas que me trouxeram felicidade.

1 – Ontem, foi o último jogo do Parque Antártica, mais conhecido como Palestra Italia ou Chiqueiro/Chiqueiro/Tem festa no Chiqueiro.

Lembrei-me da primeira vez que fui lá, quarta à noite, em 1972, para ver a Segunda Academia (Leão-Eurico-LuizPereira-ASlfredo-e-Zeca-Dudu-e-Ademir da Guia-Edu-Leivinha-César-e-Ney) jogando contra o Zeljeniscar da Iugoslávia.Ainda havia Iugoslávia e o time (que, se não me falha a memória, era uma espécie de Ferroviária), levou de três a zero. Meu pai – que descanse no seio de Abrahão – me levou. Foi muito divertido. Houve uma segunda vez – quando nós não conseguimos entrar, mas valeu por ver minha irmã, quase febril, agarrada às grades de fora do estádio. Era um jogo de Libertadores, que, é claro, não levou o time muito longe. Isso só viria em 1999.

Pois é: ontem foi o último jogo do velho Palestra. Agora, ele será fechado, implodido/demolido e dará lugar a uma arena multi-uso, super-moderna. Ontem, acabou uma era. E, da minha janela, consegui pegar isso:

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A torcida que canta e vibra vai ter de cantar e vibrar em outro terreiro, durante um tempo.

2 - Maninha está em férias. O que me traz saudades deste lugar:

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3 - Agora, ao presente: Alemanha fica em terceiro na Copa 2010. Caiu a cotação do dólar. O que me incomoda é que “vocês-sabem-quem” disse que estaria torcendo para o Uruguai. Vai ser pé-frio lá na tonga-da-mironga-do-kabuletê!

4 - Hoje, 10 de julho, é dia da Pizza. A redonda, a “boa”. Uma Margherita ao ponto para todos. Com Coca-Cola gelada, claro. E um sorvetinho para completar. Dia 13, terça-feira, é Dia Internacional do Rock. Entonces, vai uma imagem para vocês:P1010478 Os professores da escola Imagine, na apresentação no Little Darling. A foto é minha.

09/07/2010

De revoluções y otras cositas más …

Eu até estava pensando em escrever alguma coisa sobre o Nove de Julho, sobre a valentia dos paulistas em 1932, mas estou com preguiça. Muita preguiça.

CARTAZ1932

Nossa Bandeira

Guilherme de Almeida
Bandeira da minha terra,
Bandeira das treze listas:
São treze lanças de guerra
Cercando o chão dos paulistas!
Prece alternada, responso
Entre a cor branca e a cor preta:
Velas de Martin Afonso,
Sotaina do Padre Anchieta!
Bandeira de Bandeirantes,
Branca e rôta de tal sorte,
Que entre os rasgões tremulantes,
Mostrou as sombras da morte.
Riscos negros sober a prata:
São como o rastro sombrio,
Que na água deixara a chata
Das Monções subido o rio.
Página branca-pautada
Por Deus numa hora suprema,
Para que, um dia, uma espada
Sobre ela escrevesse um poema:
Poema do nosso orgulho
(Eu vibro quando me lembro)
Que vai de nove de julho
A vinte e oito de setembro!
Mapa da pátria guerreira
Traçado pela vitoria:
Cada lista é uma trincheira;
Cada trincheira é uma glória!
Tiras retas, firmes: quando
O inimigo surge à frente,
São barras de aço guardando
Nossa terra e nossa gente.
São os dois rápidos brilhos
Do trem de fero que passa:
Faixa negra dos seus trilhos
Faixa branca da fumaça.
Fuligem das oficinas;
Cal que s cidades empoa;
Fumo negro das usinas
Estirado na garoa!
Linhas que avançam; há nelas,
Correndo num mesmo fito,
O impulso das paralelas
Que procuram o infinito.
Desfile de operários;
É o cafezal alinhado;
São filas de voluntários;
São sulcos do nosso arado!
Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz, no topo vemelho,
O Coração do Paulista!

A gente não nasce em São Paulo impunemente. E quem fala mal da cidade ou do estado, fique sabendo que a porta é serventia da casa.

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Todo mundo falando sobre o “Caso Bruno” e eu vou colocar minha colherzinha torta no assunto, também.

O caso dele lembra-me muito os casos de diversos atores e atrizes de Hollywood no início do cinema. Quem ficava fora da tela era conservador, quem ficava dentro da tela achava que dinheiro tinha sido feito para gastar e das formas mais escandalosas possíveis: torneiras de ouro, banheiras de mármore de Carrara, roupas que duravam apenas uma noite de festa, e o pior: a sensação que eles eram realmente poderosos, que nada nem ninguém poderia atingi-los. Na minha humilde opinião, aconteceu a mesma coisa com Bruno. Ele virou ídolo, achou que poderia fazer todas as suas vontades com o dinheiro e fama e deu no que deu. Principalmente por ter amigos como os que ele tem. Ou tinha, pois, agora, ele está “por conta”. Está sozinho. O time rescindiu seu contrato, a marca esportiva que o patrocinava cancelou o patrocínio e aposto que muitos dos seus “amigos” já sumiram do mapa, até a poeira baixar. Um dos inúmeros casos de “lepra social”. Eu não queria estar na cabeça dele, agora. Num dia, tinha tudo. Agora, mesmo que a “maria chuteira” reapareça com cara de cachorro que quebrou a panela e diga que era tudo uma brincadeirinha, a vida dele foi pelo ralo. Ele não tem mais nada. Mesmo que sua inocência seja provada, ele não tem direito a mais nada. Terá sorte se conseguir uma vaga em algum time de segunda divisão, de agora em diante.

Uma coisa me “alegrou”: descolaram o nome dele do nome do time que ele defendia. O time não tem culpa se ele resolve se meter com uma “maria chuteira” que tem um ou dois parafusos a menos e não é loira. O que me deixava com raiva eram as notícias sobre outro jogador do time do Rio de Janeiro, que chegou a jogar no meu Verdinho. As notícias eram as piores e ele era sempre o “ex-palmeirense”, como se não estivesse jogando em qualquer outro time. SACO!

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Hoje é o último jogo oficial no Palestra. Depois, ele será fechado e deve retornar só em 2012 (ano do fim do mundo …). Vai deixar saudades. Afinal, um dos títulos mais importantes do time foi conquistado nesse “solo sagrado”.

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Espanha e Holanda fazem a final dessa Copa 2010. Tem muita gente contentinha, pois, afinal, ninguém “chega perto” dos cinco títulos do Brasil. Minha opinião? GRANDE M@#$%&A!!

04/07/2010

Hoje é Quatro de julho

Se alguém é anti-americano, repense suas visões de mundo.

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Vuvuzelando

Copa engraçada, essa … Ficou apenas o Uruguai, dos sul-americanos. O Uruguai, que teve de passar por uma repescagem para participar da Copa/2010.

Futbol_Chongas  Argentina perde para a Alemanha, 4 x 0. Rá! Parece eliminação de campeonato de Palmeiras e Corínthians. Um perde, o outro faz a maior zoeira e, duas horas depois, o outro perde, também. É muito engraçado. Na verdade, eu “tristei” com eliminação da Seleção, só em 1982. Aquele time era muito bonito, muito legal e, de repente, deu bobeira – como deu na sexta-feira – e eles perderam.

Tudo bem, agora o país retorna ao seu ritmo normal. Ou seja: lá vem horário político, horário de verão, mentiras, ataques nojentos e espera uma recuperação do meu querido Verdinho.

Mais um para acompanhar o “coisa-ruim”

Morre Mohammed Oudeh, o planejador do Setembro Negro

Ação em 1972, nas Olimpíadas de Munique, matou 11 atletas israelenses.
Funeral foi em campo de refugiados palestinos perto de Damasco.

Do G1, com informações da Reuters

Refugiados palestinos carregam o caixão de Mohammed Oudeh, comandante do Fattah e articulador do Setembro Negro  Refugiados palestinos carregam o caixão de Mohammed Oudeh, comandante do Fatah e articulador do Setembro Negro (Foto: Khaled al-Hariri / Reuters)

Morreu neste sábado (3) o autor intelectual da ação terrorista que matou 11 atletas israelenses durante as Olimpíadas de Munique, em 1972. Mohammed Oudeh, também conhecido pelo codinome Abu Daoud, morreu de falência renal em Damasco, capital da Síria.

O funeral do planejador do que ficou conhecido como Setembro Negro foi realizado no campo de refugiados de Yarmouk, perto de Damasco. Daoud, comandante militar do Fatah sobreviveu, em 1981, a uma atentado atribuído ao Mossad, o serviço secreto israelense.

(Meu comentário: JÁ FOI TARDE! Morreu de falência renal física, pois a falência moral já o havia matado faz teeeeempo!)