27/11/2010

Vontade de conversar

Sobre futebol:

WetBird_Chongas          Sem comentários

Sobre o que está acontecendo no Rio de Janeiro:

Sly_Chongas

 Podemos  chamá-lo … E ele já vem no mood …

24/11/2010

Dia de ação de graças

25/11 – Dia de Ação de Graças.

E eu tenho um monte de coisas para agradecer.

Agradeço a Deus, por viver neste mundo, nesta época. Por um motivo, estou aqui.

Minha família. Pequena, mas boa.

Meus amigos. Sempre poucos, mas sempre firmes. Eu é que não sou muito grande coisa como amiga.

Um trabalho. Chato de chegar lá, mas divertido.

Meus hobbies. Pelo menos, acho que eu só não fui pular de paraquedas, mas …

Minha saúde. É boa.

Minha cidade. Tem seus problemas, mas tem muitas vantagens.

Meu Estado. Tem seus problemas. Eu não iria querer morar em outro lugar, no Brasil.

Meu país. Poderia estar em melhores mãos. Paciência.

Meu time. Poderia estar melhor. Mas ainda há chances.

Eu agradeço, de coração, aos dias de sol e de chuva, aos sanhaços, aos pés de resedá que estão começando a florir, às magnólias do parque da Água Branca, aos gatinhos do Parque, aos cães que encontro na rua, aos livros que já li e que vou ler, aos pés de jasmim-manga (frangipani) que estão florindo, às músicas que já ouvi e que vou ouvir, aos cartões que já fiz e vou fazer, às viagens que já fiz e que ainda vou fazer  … Em resumo: agradeço às bençãos que estão por vir.

vintagegirl

20/11/2010

Esta semana, na História

Falando de presidentes que causam comoção quando morrem.

Aqui no Brasil, tivemos Getulio Vargas, que pespegou-se um tiro no peito depois de uma grande confusão em que se meteu seu secretário particular e factotum Gregório Fortunato. Acompanhamos a agonia de Tancredo Neves (avó do aético neves, senador de Minas Gerais). Porém, nada mexeu tanto com o imaginário popular como a morte de John Fitzgerald Kennedy, 35º presidente dos Estados Unidos.

O cara era bonitão

Kennedy_Google

e era casado com uma mulher muito charmosa (mais que bonita, convenhamos), Jackie Kennedy, que depois ficou conhecida como Jackeline Onassis, ou simplesmente Jackie O.

jackie-onassis_Google

Tudo que os americanos precisavam: um presidente jovem, bonitão, casado com uma mulher cheia de charme – esse lance das pérolas … simplesmente delicious! Dois filhotes, uma carreira política impecável (bem …), a verdadeira realeza americana. (Eu não sei o motivo, mas os Estados Unidos sempre pareceram a Família Buscapé, para o mundo: muito dinheiro, pouquíssima classe).

E por que estou batucando o teclado, hoje? Para lembrar os 47 anos da morte desse ícone americano. Tudo aconteceu em Dallas – Texas, em 22 de novembro de 1963 – sim, eu já estava no mundo, mas não me tocava a mínima com isso.

Uma carreata, um louco em um depósito de livros, três tiros e estava tudo acabado. O sonho de realeza americano acabava ali. Acabava?

Nananinanão!!

Exatos dois dias depois da morte do presidente, o seu assassino presumido também teria um fim trágico. Lee Harvey Oswald, supostamente treinado pela KGB, teria atirado em Kennedy e, quando era transferido de uma prisão para outra, foi morto por um sujeito chamado Jack Ruby, que, por sua vez, viria a morrer, de câncer, em 1967.

jack-ruby-shooting-lee-harvey-oswald_Google

Acabou por aí? Nisba!

Houve uma certa Warren Commission, que deu pasto para todo tipo de teoria da conspiração. Haveira outros atiradores no local, Oswald seria agente do governo, um agente da CIA, dirigindo o carro do presidente, teria matado Keneddy a sangue frio, foi uma trama da Máfia, dos capitalistas (hein?), da KGB, dos anti-sionistas, dos republicanos – provavelmente, culpa do Bush.  O que sabemos, realmente: um presidente lutando pela reeleição teve um péssimo dia em Dallas-TX; sua mulher foi honrada como rainha-viúva até se casar com Aristoteles Onassis, ultra-mega-arqui-milionário grego, fato que mexeu com o imaginário americano, a ponto de qualquer best-seller da época ter um milionário grego (o mais famoso foi Constantin Demiris, em “Do outro lado da meia noite”, de Sidney Sheldon); Jackie O. virou ícone de bom gosto e charme e, atualmente, os dois descansam em Arlington.

Eternal-Flame-at-Kennedy-Arlington-Cemetery_Google   (Eu estive lá!)

Atualmente, os americanos, pelo menos os mais antenados, vivem se perguntando: Onde está você, Lee Oswald, quando mais precisamos de seus serviços? Humor negro, claro. Ah, sim, Kennedy era democrata, como todo o resto de sua família. Um a de suas sobrinhas, no entanto, acabou por se casar com um republicano famoso. Bem, se queriam “sangue real”, nada melhor que o rei dos Cimérios, pois não?

conan_Google

(todas as fotos são do Google)

15/11/2010

Caçando batatadas

Não vou contar o santo, nem d onde eu tirei isso. Posso garantir, com certeza, que foi de um jornal.  Depois disso, eu fiquei me perguntando se não é realmente necessária a exigência de diploma para jornalismo. Só bacharelado, não. Pós-doutorado em alguma grande universidade FORA do Brasil. Para que não aconteçam batatadas como as que seguem:

- Citando a condenação de uma prefeita:

“(…) o juiz aplicou a multa de R$ 21.282,00 à vereadora e determinou a sua inexigibilidade por oito anos. (…)”

Notaram? “Inexigibilidade”. Qualdidade do que é INEXIGÍVEL, ou seja, que não é necessário. Bem, com uma prefeita que é multada em R$ 21.282,00, realmente, sua exigibilidade não é muito … ahn … exigível . A palavra correta, no caso, seria “INELEGIBILIDADE”, qualidade do que não pode ser eleito.

- Citando o desvio de valores de uma empresa:

“(…) Posteriormente, 99,9% do capital social foram transferidos para outras empresas, com sede no Uruguai e, depois, no estado norte-americano de Delaware - ambas as localidades consideradas paraísos fiscais pela Receita Federal do Brasil. (...)

Uma olhadinha aqui, dá para entender onde o pessoal errou. Erro de interpretação. O pessoal está lendo e não está entendendo o que está lendo!

(…) A grande vantagem de Delaware é que, embora o Estado ofereça um tratamento fiscal diferenciado dentro dos Estados Unidos, que faz com que mereça ser conhecido como paraíso fiscal mesmo pelos americanos, ele não é considerado como tal pela Receita Federal brasileira. (…) Ou seja, não é considerado paraíso fiscal!!

- uma outra batatada: citando a prisão de um sujeito pelo estupro de uma criança (CANALHA!), o intrépido redator saiu-se com um “estupro de VENERÁVEL”, no lugar do bom e velho – pero no mucho – estupro de VULNERÁVEL (em lingua castiça, “statutory rape”)

Remédio? Ler mais. Ler obras decentes. Tudo bem, pode ler “Crepúsculo”, “Comer, Rezar, Amar”, “ O ladrão de pipas”. Mas ler, também, Eça de Queiróz. Machadão. Erico Veríssimo (deixe o luiz fernando de lado. Ah, sim, o chico buarque também). Ler bons jornais – tá, esqueça esse. Ler boas revistas (Dicta & Contradicta. carta capital está terminantemente proibida. Genocídio de árvores). E escrever. Escrever muito. Escrever de montão. Recorrer, sempre que necessário – e sempre é necessário – a um BOM dicionário. Não ter vergonha de recorrer a uma BOA gramática, quando aparecer alguma dúvida. E eu posso dizer que elas aparecem. Como se dizia antigamernte, “aos magotes”. O que quer dizer? Procure no dicionário. Afinal, bem ao contrário0 do “pai dos burros”, o bom dicionário é o “jardim do conhecimento”, como dizia minha professora de Lingua Portuguesa I & II, na faculdade, D. Elisinha Guimarães.

10/11/2010

Pacote de maldades

Eu não esperava chegar a um dia desses. Christmas in July. Páscoa com chocolates dietéticos com gosto de Ghirardelli. Ou seja: QUI DILIÇA!! Pois não é que, de uma hora para outra, o meu verdinho virou o “fiel da balança”, podendo, com suas atitudes, atrapalhar tanto o G-3 do bem quanto o G-4 do mal. Quem está mais preocupado? O time da marginal sem placa de número.

“Não, não acreditamos que profissionais entreguem o jogo”, dizem eles. Da mesma forma que “eles” não entregaram o jogo contra o Flamengo, no ano passado.

Portanto, no próximo jogo do Palmeiras contra … sei lá quem, o time vai ser ultra-profissional. Felipão só vai escalar titulares.

Gato Fernandez; Benazzi, Marquinhos, Darinta e Tonigato; Vítor Hugo, Marco Osio e Célio; Osni, Paulinho e Marquinho.

No banco: Gato Fernandez, Ferrugem, Boiadeiro… Uy!

Não me importa perder no Brasileiro/2010.

O que me importa é ver “aquele time” terminar 2010 com um estrondoso  “Centernada”!

animals_43_04_thumb[2] Muahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha

02/11/2010

Delírio de grandeza?

Participo de um grupo de pessoas que adora HQ e, claro, vivendo no Brasil, tem suas opiniões sobre quadrinhos e – que remédio? – política. Num universo de cento e tanto milhões, claro que há pessoas que apóiam o governo, e pessoas que não apóiam o governo, e pessoas que não estão nem aí, desde que o cartão de benefício social esteja carregado no dia certo. De certa forma, eu espero que meu cartão de benefício esteja carregado, uma vez que eu contribuí por trinta anos e quatro meses para isso. Ponto. Alguns reclamam das políticas assistencialistas do governo – eu entre esses – que, de certa forma, estão criando um bolsão – hein? – de pessoas que vivem nas costas do cidadão produtivo. Outros acham que isso foi o que de melhor o governo que continua fez, pois os governos anteriores se esqueciam dos “pobres”. Uma coisa me ocorreu, então: é realmente preciso que o governo arregace as mangas para aliviar o sofrimento dos mais pobres? O cristão – ou ateu, umbandista, espírita – não pode arregaçar as mangas, ele mesmo, e fazer alguma coisa para mitigar o sofrimento do próximo em necessidade? Confesso que não tenho feito isso, e o que acabei de escrever me serve de puxão de orelhas. Antes tarde, não …? O ponto está nas pessoas que acham grandioso o projeto do governo, de erradicar a miséria. É um projeto grandioso, mas um tanto quanto … desvestir um santo para vestir outro. Um dos “foristas” dizia sentir um pouco de remorso ao ver sua estante cheia de revistas, enquanto havia gente passando fome “lá fora”. Grande! Será que nunca passou pelo vestíbulo de sua mente pegar a mesma quantia e, digamos, mandar para a equipe social de sua igreja? Dez, vinte reais, que sejam, dá para comprar arroz, óleo, feijão, açúcar … Ou melhor: juntar com seus amigos de hobby e fazer cestas básicas para pessoas que você sabe que estão em necessidade. Porque há uma coisa interessante, nessa “réplica”: esperam que o governo faça o trabalho, pois ele pode chegar a um número maior de pessoas. Porém, a partir do momento em que a gente começa a ajudar o “próximo”, a coisa começa a andar. Não é preciso ajudar a todos – mesmo porque tem muita gente que não quer ser ajudada, ou já teria procurado ajuda. Melhor: não é POSSÍVEL ajudar a todos. Uma pessoa só não consegue ajudar a todos. Então, já que eu não posso ajudar a todos, eu deixo que o governo os “ajude”, criando uma legião de ainda-miseráveis, dependendo da boa vontade oficial. Legal, né? (imaginem-me fazendo um sinal de positivo, aqui). Melhor ainda: você não poderia utilizar suas habilidades para, com uma hora ou pouco menos, ajudar uma criança com dificuldades na escola, um jovem às voltas com um curriculo para seu primeiro emprego, essas coisas que caem como goteira nas secretarias das igrejas, templos, casas de pai-de-santo. A isso se dá o nome de VOLUNTARIADO. É a partir daí que as coisas começam a se movimentar. Só que eu não sei de onde veio esssa droga de pensamento que a gente não pode fazer nada, precisa o governo enfiar suas mãos na massa. Em resumo: somos um bando de bobões, mesmo. E, pensando bem, é muito confortável pensar que, já que eu não posso fazer de todos, milionários da mega-sena com casa em Alphaville, BMW na garagem e freezer recheado, não faço nada. Se não posso fazer o máximo, não faço nada. Deixo que o governo faça, do jeito dele, sem nem ao menos cobrar uma prestação de contas. É, eu não sou legal, não acredito em promessas de “um mundo melhor e possível”. Acredito em arregaçar as mangas, trabalhar duro, seguir os Dez Mandamentos e, sempre, agradecer a Deus pela vida que nos deu. “É, mas e aquelas pessoas que não têm o que comer, não têm um teto …?” Nem o mundo, nem Roma foram feitos em um só dia.

Ah, sim, e também sou contra o aborto.