19/11/2012

Hoje é dia de guaraná-kaywoii!!!

Hoje, acoredi bem humorada. Para uma segunda feira após o rebaixamento do meu time – vou falar sim, e daí? – eu topo com essa belezura de texto, do Luiz Felipe Pondé, na Falha de São Paulo (não errei, não).

Os grifos, negritos e coloridinhos são meus, ok?

LUIZ FELIPE PONDÉ

Guarani Kaiowá de boutique

As redes sociais são mesmo a maior vitrine da humanidade, nelas vemos sua rara inteligência e sua quase hegemônica banalidade. A moda agora é "assinar" sobrenomes indígenas no Facebook. Qualquer defesa de um modo de vida neolítico no Face é atestado de indigência mental.

As redes sociais são um dos maiores frutos da civilização ocidental. Não se "extrai" Macintosh dos povos da floresta; ao contrário, os povos da floresta querem desconto estatal para comprar Macintosh. E quem paga esses descontos somos nós.

Pintar-se como índios e postar no Face devia ser incluído no DSM-IV, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Desejo tudo de bom para nossos compatriotas indígenas. Não acho que devemos nada a eles. A humanidade sempre operou por contágio, contaminação e assimilação entre as culturas. Apenas hoje em dia equivocados de todos os tipos afirmam o contrário como modo de afetação ética.

Desejo que eles arrumem trabalho, paguem impostos como nós e deixem de ser dependentes do Estado. Sou contra parques temáticos culturais (reservas) que incentivam dependência estatal e vícios típicos de quem só tem direitos e nenhum dever. Adultos condenados a infância moral seguramente viram pessoas de mau-caráter com o tempo.

Recentemente, numa conversa profissional, surgiu a questão do porquê o mundo hoje tenderia à banalidade e ao ridículo. A resposta me parece simples: porque a banalidade e o ridículo foram dados a nós seres humanos em grandes quantidades e, por isso, quando muitos de nós se juntam, a banalidade e o ridículo se impõem como paisagem da alma. O ridículo é uma das caras da democracia.

O poeta russo Joseph Brodsky no seu ensaio "Discurso Inaugural", parte da coletânea "Menos que Um" (Cia. das Letras; esgotado), diz que os maus sentimentos são os mais comuns na humanidade; por isso, quando a humanidade se reúne em bandos, a tendência é a de que os maus sentimentos nos sufoquem. Eu digo a mesma coisa da banalidade e do ridículo. A mediocridade só anda em bando.

Este fenômeno dos "índios de Perdizes" (é o nosso pedaço!!) é um atestado dessa banalidade, desse ridículo e dessa mediocridade.

Por isso, apesar de as redes sociais servirem para muita coisa, entre elas coisas boas, na maior parte do tempo elas são o espelho social do ridículo na sua forma mais obscena.

O que faz alguém colocar nomes indígenas no seu "sobrenome" no Facebook? Carência afetiva? Carência cognitiva? Ausência de qualquer senso do ridículo? Falta de sexo? Falta de dinheiro? Tédio com causas mais comuns como ursinhos pandas e baleias da África? Saiu da moda o aquecimento global, esta pseudo-óbvia ciência?

Filosoficamente, a causa é descendente dos delírios do Rousseau e seu bom selvagem. O Rousseau e o Marx atrasaram a humanidade em mil anos. Mas, a favor do filósofo da vaidade, Rousseau, o homem que amava a humanidade, mas detestava seus semelhantes (inclusive mulher e filhos que abandonou para se preocupar em salvar o mundo enquanto vivia às custas das marquesas), há o fato de que ele nunca disse que os aborígenes seriam esse bom selvagem. O bom selvagem dele era um "conceito"? Um "mito", sua releitura de Adão e Eva.

Essas pessoas que andam colocando nomes de tribos indígenas no seu "sobrenome" no Face acham que índios são lindos e vítimas sociais. Eles querem se sentir do lado do bem. Melhor se fossem a uma liquidação de algum shopping center brega qualquer comprar alguma máquina para emagrecer, e assim, ocupar o tempo livre que têm.

Elas não entendem que índios são gente como todo mundo. Na Rio+20 ficou claro que alguns continuam pobres e miseráveis enquanto outros conseguiram grandes negócios com europeus que, no fundo, querem meter a mão na Amazônia e perceberam que muitos índios aceitariam facilmente um "passaporte" da comunidade europeia em troca de grana. Quanto mais iPad e Macintosh dentro desses parques temáticos culturais melhor para falar mal da "opressão social".

Minha proposta é a de que todos que estão "assinando" nomes assim no Face doem seus iPhones para os povos da floresta.

10/11/2012

Artes, artes …

Hoje, só para fotos, fotos, fotos …

São Paulo, apesar da burrada que fez, continua sendo a minha cidade.

E como hoje é sábado, é dia de …. TIRAR FOTOS!!!!

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Descobri que temos uma Casa Rosada em São Paulo. Sem Cristina Kirchner.

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O Parque está passando por uma grande reforma.

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E o pavão estava num de seus dias “Ney Matogrosso”

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Para tirar uma foto, foi suado …

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…  tive de suportar esse descaso da ave …

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… até que ele resolveu se mostrar em todo o seu esplendor. Lembrei-me de Clovis Bornay e suas fantasias ma-ga-vi-lho-sas!!!

13/10/2012

Gente que a gente não esquece

Eu devia ter falado nele ontem, mas resolvi trocar as bolinhas.Ontem falei de Paul Simon, que nasceu em 13/10. Hoje falo de John Denver, que morreu em 12/10. Creio já ter falado dele anteriormente, mas tudo bem, vai um pouquinho de história. Com um papai da Força Aérea, o rapaz não tinha morada fixa. Foi estudar engenharia ou arquitetura (preguiça de procurar), mas gostava de compor, participou do Chad Mitchell Trio, até que uma de suas canções “Leaving on a Jet Plane”, nas vozes de Peter, Paul & Mary (quem, eu gosto de folk?? MAGINA!!) estourou no Norte e ele partiu para carreira solo. Baseado numa casa nas Montanhas Rochosas, cantava sobre as montanhas, as águias, a ecologia em geral, antes de virar esse mimimi enjoado. Chegou a cantar com os Muppets (fez um especial de Natal que é muito bonito) e com Placido Domingo (aí, eu já não gostei muito). Terminou por morrer em um acidente aéreo, quando testava um novo tipo de avião.

Segue uma das músicas – entre tantas – que eu aprecio de montão. Como sempre, deixe carregar e divirta-se.

12/10/2012

O personagem da semana

Ruy Castro escreveu “Saudades do Século  XX”, falando de atores, cantores e diretores que marcaram o século, mesmo antes de seu final.

Pois eu vou na linha e vou falar sobre o que me traz um pouco de saudades do século passado.

Começo com um dos melhores – na minha opinião – compositores/cantores da música norte-americana.

Paul Frederick Simon nasceu em Newark, em 13/10/1941 e formou dupla com seu eterno partner, Art Garfunkel, desde adolescente. Entre idas e vindas de grupos, Simon descobriu que uma de suas músicas, ”The sound of silence”, estava fazendo sucesso, numa versão “eletrificada”. Dalí para o estouro, um passo. Escreveu “Mrs. Robinson”, para o filme “The Graduate” (A primeira noite de um homem) e, com Garfunkel, gravou seis álbuns, todos premiados com o Disco de Ouro. Eu sou suspeita para falar, pois sou fã dos rapazes desde meus doze anos, quando ganhei o primeiro compacto da dupla, “The Boxer”. Até hoje, essa canção me é cara ao coração. Simon sempre falou da solidão e dos “off-the-road” de Nova Iorque. Outra característica sua: a facilidade de se integrar em outros ritmos. Pode parecer estranho, mas ele foi um dos primeiros músicos a dar destaque ao reggae (Mother & Child Reunion), à música andina (El condor pasa), à música de New Orleans (Take me to the Mardi Gras) e, por fim, à música da África do Sul (pré queda do apartheid) e Brasil (Olodum), em “Graceland” e “Rhythm of the saints”. Confesso que, depois desse último álbum, perdi um pouco o contato com 0 baixinho, mas soube que ele fez uma homenagem tocante no último 11/09, em Nova Iorque. Ele foi casado com Peggy Harper (que, dizem, levou um puxão de orelhas do governo militar brasileiro em 1969, quando veio ao país, acompanhando Simon, que foi presidente do juri no Festival Internacional da Canção daquele ano. Ela estava usando uma camiseta com a faccia do cheguevara. Pessoalmente, estou com os militares); com Carrie Fischer (Princesa Leia de “Star Wars”) e, atualmente, está casado com a música Edie Bricknell, com quem tem três filhos. Aventurou-se pelo mundo do cinema, fazendo “One Trick Pony”, cuja trilha sonora é muito boa, e roubando a namorada de Woody Allen (yay!!) em “Annie Hall”.  E, sim, ele veio ao Brasil, mas, diferentemente de muitos estrelões, veio no auge do sucesso, quando gravou o disco com o Olodum e Milton Nascimento. E eu, claro, fui. Ganhei um ingresso – cadeira numerada – mas estaria bem com a patuléia, porque fiquei de pé o tempo inteiro do show. Não sei se o rapaz ainda dá aulas, mas era professor de Literatura na Columbia University, em Nova Iorque.

Homeless–by Paul Simon & Ladysmith Black Mambazo

Para terem uma idéia da força da música, um amigo meu, que achava Paul Simon extremamente comercial, aplaudiu de pé, ao terminar a audição. 

Outra coisa: as pessoas “bem-pensantes” (intelequituais) criticaram Simon por quebrar o bloqueio por causa do apartheid. Ele nem ligou para isso. E ganhou o Grammy de melhor álbum em 1987.

Apenas um senão: África do Sul tinha um governo repressivo. Há outros, baixinho,há outros …!

Procurem ouvir Graceland e Rhythm of the Saints. Dá vontade de sair dançando!!

Paul Simon acompanhou minha adolescência, minha vida adulta e, agora, estou redescobrindo o “rapaz”.

Saudades do meu século XX fica por aqui. Semana que vem tem mais!

11/10/2012

Não sumi!

Eu sei, eu sei: long time, no see …

É que eu ando trabalhando feito uma trabalhadora honesta, às vezes fico muito cansada para pensar em algo para escrever e, para não aborrecer o pessoal, eu fico “na minha”.

Sim, estou sem escrever, até sobre o meu time do coração, que anda numa fase MUITO ruim.

Owl_LOL

De resto …

11/08/2012

Estou com Gripe!!!

Estou com gripe. Detesto gripe, mas estou com gripe. Minha garganta dóis, meu nariz está entupido. Tudo bem, entretanto.

Hoje, sábado, foi dia de sair pela parque, tirando fotos.

 

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Carpas no Parque da Água Branca

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Reflexo no tanque

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O dia estava realmente muito bonito!

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Uma galinha d’angola.

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Primaveras em flor. E que cor!!

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No Shopping Bourbon, 3.o andar, Propaganda do Priscilla, a Rainha do Deserto. Não entro em juízo de valor, mas o senhorzinho que se afasta do sapato, estava usando uma cameista do SPFC. Mera coincidência?

Enquanto isso, no mundo dos esportes …

Após confusão de companheiros em festa, Ronaldinho é afastado do Atlético-MG

(Demorou …)

Em Londres/2012

Brasil perde no Futebol, 2x1 contra o México

Medalha de Lata

porém, as meninas do voleibol …

BI-Ouro!!

(fotos da Agência Estado)

20/07/2012

Não peço desculpas pelos termos.

Isso deveria entrar no TeGePreso, mas eu acho que é sério demais para brincadeiras:

“Promotoria denuncia casal acusado de torturar e matar menino
20/07/2012
Fonte: Paraná Online
O Ministério Público do Rio denunciou (acusou formalmente) à Justiça hoje o casal preso sob suspeita de torturar e levar à morte um menino de dois anos, filho dele. A criança morreu na noite de terça, no Hospital Cardoso Fontes, zona oeste da cidade. Luana Rodrigues do Nascimento, 23, e Widemberg de Araújo Souza, 22, pai da criança, foram denunciados pelo crime de tortura continuada e seguida de morte. Wesley, 2, tinha sido levado ao hospital pela madrasta e por vizinhos, onde chegou com parada cardiorrespiratória, hematomas pelo corpo e fraturas nas pernas e no crânio. Aos médicos, a madrasta disse que o menino havia caído da cama. A polícia foi chamada e o pedreiro Souza e a mulher foram presos em flagrante. O Ministério Público pediu a prisão preventiva (sem prazo) dos acusados. O menino morava com o pai e com a madrasta na favela de Rio das Pedras, na zona oeste, havia quatro meses. Antes disso, vivia com a mãe no Espírito Santo. Ela alegou não ter condições de sustentar o menino e o deixou ir morar com o pai no Rio. De acordo com a denúncia, desde março até o dia 15 de julho, em Rio das Pedras, Jacarepaguá, a criança foi submetida a diversas sessões de espancamento, com tapas, socos e empurrões, além de ter a cabeça batida na parede, chegando a perder os dentes. A tortura era praticada todos os dias, segundo a Promotoria, e para que vizinhos não percebessem o aparelho de som e a televisão eram ligados no volume máximo. Ainda assim, o choro da criança podia ser ouvidos do lado de fora da casa, e os vizinhos relataram que raramente viam a criança, mas quando viam, estava sempre machucada. As agressões sofridas foram tão intensas que resultaram em diversas lesões, com hematomas por todo o corpo e fratura da base do crânio e do fêmur. As causas da morte, segundo o laudo da necropsia, foram edema cerebral e laceração hepática. Em seu depoimento, segundo o delegado Vilson de Almeida, da 32ª DP (Jacarepaguá), o pai da criança disse que as agressões aconteciam "de forma educativa". Já a madrasta disse ao delegado Maurício Mendonça que Souza "não gostava do filho".”

Essas duas criaturas deveriam, na minha humilde opinião, ser levados para Cuba, e jogados no exato meio das 90 milhas que separam a “Ilha da Fantasia” dos Estados Unidos. dizem que há bandos enormes de tubarões por lá. Era o que esses dois mereciam.

“Agressões de forma educativa”. Sei. MY ASS!! Esses dois deveriam ser castrados. SEM ANESTESIA!

Qualquer dia desses, quando eu estiver com menos raiva, eu conto uma história da minha infância e quase adolescência.  Não, não aconteceu comigo. Graças a Deus!

16/07/2012

O Inferno (Verde) dos “especialistas”

 

“Eu aposto muito mais no Grêmio que no Palmeiras.”

“O Grêmio tem mais time, o Grêmio está melhor.”

“100% fora de casa”

“Luxemburgo fazendo um grande trabalho, voltando a ser o Luxemburgo que a gente conhece.” (Neto, comentarista da Band)

 

Victor Birner - O Grêmio … Falando um pouquinho de semi-final da Copa do Brasil …

Juca Kfouri – Favoritíssimo, favoritíssimo. Para mim, é o favorito contra o Palmeiras.

Victor Birner – Taticamente o Coritiba e o Grêmio são melhores. O São Paulo tem o elenco com mais jogadores com condições de desequilibrar. E o Palmeiras  (dá de ombros, com uma careta)

Juca Kfouri – O Palmeiras será uma grande surpresa. O Palmeiras está realmente de doer.

 

Flávio Prado – É assim, ó, o Palmeiras, como você disse, é uma draga constante.

 

Gabriel Santoro

E, no final …

Obrigada, meus meninos!!!

08/07/2012

Filme, sublime filme …

“The most beautiful sound I ‘ve ever heard …
  Maria, Maria, Maria …”
West Side Story_Poster
Assim principia uma das mais belas canções de um musical (um filme musical, quero dizer) que desafia a passagem do tempo: West Side Story (Amor, sublime amor, aqui na terrinha), dirigido por Robert Wise, coreografado por Stephen Sondheim e musicado por Leonard Bernstein (um trio de iniciantes, dá para perceber).
West Side Story–Trailer
Concorrendo em 1962, ganhou DEZ Oscar:
Best Actor in a Supporting Role
George Chakiris
Chakiris_IMBD
                                                (Bernardo)
Best Actress in a Supporting Role
Rita Moreno
RitaMoreno2_AllStarPics
                                                   (Anita)
Best Art Direction-Set Decoration, Color
Boris Leven
Victor A. Gangelin
Best Cinematography, Color
Daniel L. Fapp
Best Costume Design, Color
Irene Sharaff
Best Director
Robert Wise
Jerome Robbins
For the first time a directing award is being shared.
Best Film Editing
Thomas Stanford
Best Music, Scoring of a Musical Picture
Saul Chaplin
Johnny Green
Sid Ramin
Irwin Kostal
Best Picture
Robert Wise
Best Sound
Fred Hynes (Todd-AO SSD)
Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn SSD)
Como diria Sophia (The Golden Girls), “picture this”
Início dos anos 60, em Manhattan, longe %th Avenue e Park Avenue, vivem em guerra duas gangues: os Jets (de ascendência “branca”) e os Sharks (de ascendência “latina”). Vamos combinar: os dois grupos são considerados a “escória da humanidade”, pelos outros moradores da cidade.
A encrenca começa quando Bernardo, dos Sharks, leva sua irmã,Maria, recém chegada de Puerto Rico, a um baile no salão de convivência do bairro. Lá, ela encontra Tony (Anton, para os não conhecidos), ex-líder dos Jets. E, claro, eles se apaixonam. E, mais claro ainda, nem Sharks, nem Jets, gostam da história.
Beymer_IMDBNatalieWood_IMDB
Richard Beymer & Natalie Wood
E há o catalizador para a tragédia: Riff, o futuro lider dos Jets.
Tamblyn_IMDB                                             Russ Tamblyn
Como, senhora? A senhora já ouviu essa história antes? Claro que sim, senhora, nada mais é que uma atualização de Romeu e Julieta.
O filme é muito bonito, tem cores fantásticas, números de dança que dão vontade de a gente sair saracoteando pela casa – ou pela rua, se for visto em uma REAL sala de cinema.
Óbvio, os atores não cantam – daí, mais um round para Marnie Nixon, que aparece como uma das freiras do convento de “The Sound of Music – mas dançam. E COMO DANÇAM!!!

Um dos melhors números do filme
O filme, como eu disse acima, ganhou DEZ Oscar. A versão teatral ainda está em cartaz na Broadway. E, sim, fizeram uma versão´”lírica” sob a batuta de Leo Bernstein, com José Carreras como Tony e Kiri Te Kanawa como Maria. Da parte desta que vos escreve, não deu liga.

03/07/2012

Quem quer um pc zumbi??

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O Sistema de Proteção Bradesco, tem por objetivo padronizar o gerenciamento da segurança de dados e minimizar riscos relacionados à violação do nosso sigilo bancário e falhas na segurança da informação.

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Comprovante N° 00012
Anexo: Deposito00012.doc (134kb)

O dinheiro já foi transferido via transferencia interbancaria para sua conta e já
deve ter sido compensado, segue na mensagem o comprovante com os dados e o valor,
desculpe o transtorno.

Muito obrigada!
camila dourado (Camiladourado@apform.com.br)”

Eu tenho um “idiota” escrito em letras góticas e brilhanbtes na testa.

Para essas três pessoas:

02062012757

KISSMYASS !!!

16/06/2012

Era um sabadão, tinha um pouco de sol …

Sábado é meu dia de sair fazendo arte.
Hoje, fui à Zepa’s, para ver se encontrava uma blazer mais levinho, não de lã. O caso é: o pessoal está achando que teremos uma nova era glacial no município. Casacos e sobretudos de lã, com golas de pele …?? Ach, que coisa mais … tosca! Resultado: nada de blazer, afinal eu já tenho um de lã, um casaco de lã mais pesado – que quebrou um galhão em Washington/NYC
08042012472
Acabei comprando duas camisas: uma xadrez de algodão e uma “jeans” (sempre boa para usar com camiseta por baixo …)
Uma coisa interessante acontece na Zepa’s: muitas lojas não aceitam cheques ou cartões. É interessante porque as coisas são um pouco caras. Eu vi brincos de bijuteria a quase R$ 95,00. Camisas não muito bem acabadas, a R$ 69,00. Como é que você pode fazer compras em um lugar que não aceita cartões ou cheques? Apenas dinheiro. Normalmente, a Zepa’s é procurada por pessoas que exercem a nobre arte da sacolagem. São pessoas – normalmente mulheres – que vêm de outras cidades, até de outros estados, que vêm a São Paulo e levam roupas para suas amigas, para suas freguesas (clientes, Didi, CLIENTES!!) e, normalmente, a quantidade não é pequena. Como se anda com um bolo de dinheiro no bolso, na bolsa, numa cidade como São Paulo? Dá licença, né?
Depois, eu me toquei: você olha para o caixa da loja e vê um/uma oriental. Que mal fala o português. O gênio do Mal que vos escreve, trabalhando onde trabalha, juntou as pecinhas e chegou a uma conclusão: os donos das lojas, os comerciantes, podem ser imigrantes ilegais. Sendo ilegais, não podem ter conta em banco. Sem conta em banco, nada de cartão de débito/crédito.  Como há bolivianos trabalhando em regime de semi-escravidão na cidade – e eu pensava que isso não existisse mais! – essa minha hipótese pode muito bem ser verdadeira. Ou não.
Em resumo: preparem-se para a moda primavera-verão. Um show de piriguetismo, feito de roupas mal acabadas e caras.
Ok, você pode perguntar: se o “pedaço” é assim, por quê Didi vai lá?
Explico: é a chance que eu tenho de andar nos deliciosos trens da linha Amarela do Metrô (totalmente computadorizada e NOVA!) e descer na Estação da Luz.
16062012797   (Totalmente inglesa, essa estação!! É a famosa SPR, São Paulo Railway)
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(Nossos seguranças estão na última moda, com os Segway)
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(Eu fico fascinada com os trabalhos em ferro batido.)

16062012804(O relógio é uma relíquia. E marca a hora certinha!)        

16062012800
(Aqui, la patuleé aguarda a chegada do comboio)

19/05/2012

“Meu querido diário …”

Hoje, sábado, passei um belo perrengue para encontrar um caderno de 200 folhas, espiral, para formar meu próximo diário.
“Oi? Você, nesta sua provecta idade, mantém um diário?”
Sim. Desde os 16 anos. Não que eu tenha os diários desde os 16 anos, seria uma tolice. Eu já me muero de vergonha de ler coisas que eu escrevia há vinte e tantos anos, imagine coisas escritas quando eu tinha 16 anos!!
E por que manter um diário?
No meu caso, porque eu gosto de escrever. Sempre gostei, apesar de ter começado mal: eu era meio lenta e estava sempre de castigo, porque não acompanhava o ditado da professora. Naqueles tempos, minha letra era um horror, um grupo de garranchos que nem eu conseguia entender. Depois de um tempo de terapia – e uma viagem à França, quando eu comprei uma caneta tinteiro – minha letra começou a melhorar, sensivelmente. Ainda é meio infantil, talvez um reflexo da minha alma, mas bem mais legível.
De volta ao diário: por que eu escrevo em um diário? Porque é uma forma de não explodir, é uma forma de ordenar e organizar os pensamentos. Nunca tive a pretensão de que meus escritos fossem considerados clássicos. Apenas uma forma de não enlouquecer.
Lembro-me de quando meu pai morreu. Escrevi por três vezes:
“Moscou não acredita em lágrimas. Meu pai morreu.
 Moscou não acredita em lágrimas. Meu pai morreu.
 Moscou não acredita em lágrimas. Meu pai morreu.”
E quando aconteceu o 11 de Setembro, só consegui falar sobre o que me assustava quando comecei a escrever em inglês.
Gosto de usar as páginas para anotar frases, letras de músicas, além do que eu sinto. Às vezes, a palavra do outro traduz corretamente o que eu estou sentindo, às vezes, uma imagem cabe perfeitamente no lugar de um montão de palavras. Como aquele trecho de Shakespeare, palavras cheias de som e fúria, significando nada. Às vezes, muitas palavras, às vezes, um palavrão. (Engraçado, eu não costumo usar palavrões. Bem, só quando a Maria Arquibancada se encheu com os caminhos do time do coração, que foi para a série B). De uns tempos para cá, quando eu mergulhei fundo nos caminhos do scrapbooking e dos cartões, comecei a utilizar esses embellishments para enfeitar as páginas. Sim, de repente eu posso topar com fitinhas, adesivos, punches …
Eu ainda não tenho tanta intimidade com o blog, mas gosto de fazer desse lugar um caixotinho de sabão, como no Hyde Park, onde eu posso falar o que eu quero – com o devido cuidado, claro, para não ofender a honra de ninguém. Ser politicamente correta? Não dá. Mesmo por que (porque?) o politicamente correto é falso, e tudo o que eu não quero ser é falsa.
Talvez eu gostasse de desenhar, também. Ficaria interessante; mas eu não sei desenhar, vamos parar de tentar correr mais que as pernas podem aguentar. Escrever é bom.
Ah, sim … Colar fotos é uma diversão. Quando eu era bem mais jovem, dos ídolos do cinema e da música. Ultimamente, fotos de lugares que eu visitei ou que quero visitar, um dia.
Outra coisa: jamais escrevi “Querido diário”, quando faço uma entrada.
De onde tirei a idéia de manter um diário? De dois livros que minha irmã lia, quando adolescente: “O diário de Danny” e “O diário de Ana Maria”, os dois, de uma editora católica, contando as aventuras de dois jovens adolescentes com todos os seus problemas e confusões.
Uma coisa que sempre faço: todo início de ano, há uma foto comemorando o fato. Nos últimos anos, utilizo o cartão que a Pintar! ® me manda. Fica interessante.
O remédio serve para todos? Claro que não – nem todo mundo gosta de escrever.  Porém é interessante : que não passe um dia sem uma linha escrita. Acabei de ver que quem tinha isso como motto era nada menos que Ludwig van Beethoven.
Então, ‘bora escrever, pessoal!!

13/05/2012

“Out of the night, when the full moon is bright …”


Estou com uma baita gripe, o dia está xexelento, apesar de ser dia das Mães, e eu estava remexendo em algumas memórias. Eu tenho uma caixinha mental onde guardo meus momentos mais queridos. Um desses momentos era a minha posição de tele-vizinha (*). Nesta posição, eu me deliciei com coisas muito legais, como boas novelas e boas series. Uma dessas excelentes séries foi “Zorro”, dos Estúdios Disney.
zorrosword
Para uma garotinha de sete para oito anos, Don Diego de la Vega era O herói. Esperto, ágil, um excelente espadachim e, mais que tudo, LINDO!!
Acho que nenhum ator – exceto Clark Gable e Tom Selleck – envergou tão bem um bigode.
Zorro11
Don Diego, digno de uma propaganda de CloseUp.
Os episódios eram, na maior parte das vezes, divertidos. Zorro x Sargento Garcia (Henry Calvin, dublado por Orlando Drummond, o “seu” Peru) era garantia de excelentes risadas. Aliás, o gordo sargento pelava-se por um bom copo de vinho e, no final da série, já torcia para o Zorro, pois o vilão, Cap. Monastário, era o “cão”!
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(Sargento Garcia, divertindo-se com uma boa caneca de vinho – ou uma caneca de bom vinho??)
Falando em Cap. Monastário, Britt Lomond era o escolhido por Disney para fazer o papel de Zorro, mas Guy Williams venceu a parada. (A mesma coisa aconteceu no filme “A marca do Zorro”, de 1940, quando o melhor espadachim era Basil Rathbone, mas não era bonitão como Tyrone Power  …)
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(Britt Lomond & Guy Williams, ou Cap. Monastário & Don Diego)
Em alguns episódios, a presença de Don Alejandro, o pai, e Bernardo, o criado mudo (e, para todos os efeitos, surdo), era bastante relevante.
alejandrodiegobernardo
E, em alguns episódios, a gente podia se divertir com a presença de Cesar Romero, o tio Esteban, um grande trambiqueiro.
Cesar Romero
Essa abertura me fazia esquecer qualquer coisa ao meu redor.
Mais informações sobre um dos bigodes mais bonitos da telinha, aqui.
(*) Tele-vizinha: uma espécie em extinção, muito popular no final da década de 50 einício da de 60. Pessoas de qualquer idade que se reuniam na sala de estar de qualquer um sortudo um suficiente para ter uma televisão em preto&branco, SEM controle remoto. Que? TV à cabo?? Sim, até existia, nos episódios de Startrek.
(As fotos eu cacei na internet. Se alguém souber a origem, me falem!!)

21/04/2012

Em Arlington

Entre as coisas que eu fiz durante esta segunda viagem aos Estados Unidos (Washington D.C. e NYC), uma delas foi presenciar a troca da guarda no Cemitério de Arlington. A cerimônia ocorre diante do túmulo do Soldado Desconhecido (pelo que eu entendi, há o corpo de um soldado da 1.a Guerra, um da 2.a Guerra, um da Guerra da Coréia e um da Guerra do Vietnam; PORÉM, o soldado do Vietnam não é mais “desconhecido”, pois aplicaram o teste de DNA nele e encontraram sua família, então seus restos mortais foram entregues para a família para que fosse feito o devido funeral.) Muita gente tirou fotos, filmou (na verdade, o interessante é filmar), mas eu resolvi respeitar a cerimônia. É um negócio esquisito (para nós, que somos muito irreverentes), mas o local onde ocorre a cerimônia fica cheinho de gente. De vez em quando, o comandante dá um “enquadro” em pessoas que não se comportam como se deve.
Clique, deixe carregar e divirta-se.

20/04/2012

O inferno e o céu

Todo mundo tem uma idéia do inferno – quase sempre uma fogueira eterna, a Gehena, onde haverá choro e ranger de dentes, com um diabinho espetando a criatura condenada até o final dos tempos.

Minha imagem de inferno é bem diferente: é um Boing 777-200, com poltronas estreitas, ar condicionado enregelante bem no meio da sua testa, o som da tela individual falhando e a comida.

Dinner_airlinemeals.net                (imagem meramente ilustrativa)

 

Santo Epicuro, o que é aquilo?? Peito de frango temperado com uma quantidade absurda de pimentão – eles acham aquilo “saboroso”? -acompanhado por alguma coisa que eu não consigo definir até agora, além do cheiro nauseante. Entre a ida e a volta, eu consegui comer um pouco da carne de frango e a salada. Nauseante!

Por que não nos deixam levar uma merendeira? Com certeza, eu levaria um sanduiche com pão integral, queijinho, talvez um pouquinho de geléia e chá. Seria muito melhor que esse tormento da comida de avião.

Lembro-me com saudades da viagem de retorno de Barcelona, em 1989, num vôo da Varig. Queijo com ervas finas, salmão defumado e cava Cordoniú, até a chegada em Madrid. Depois, um filé ao molho Madeira, NA CLASSE ECONÔMICA! Fico imaginando o banquete digno de Monte Cristo que devia rolar na primeira classe …

Não é justo: a gente não paga tão barato para ser tratado desse jeito.

Porém, de resto, a viagem foi *suspiro*, uma diliça!

Eu nunca vi tamanha quantidade de papoulas, de todas as cores.

E, em Washington – perto do Memorial de Martin Luther King – uma foto que, certamente, é uma das minhas favoritas.

P1030105                (Quer imagem mais apropriada para uma cerejeira?)

Tinha de ser, né?

28/03/2012

Start spreading the news …

Para a felicidade dos poucos que se dão a trabalho de ler esse bloguezinho, aviso:

estarei fora do ar pelos próximos dezenove dias. Motivo?

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e

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Depois de nove meses de preparação, muitas escolhas incorretas – depois falo sobre isso – chegou o dia de embarcar. Quero dizer, o dia de embarcar é amanhã, 5.a feira. Que roupas levar, aquele momento doloroso de cortar “jogadores” da seleção, para não ter de levar uma mala maior …

Enfim, lá vamos nós!! E queremos trazer mais e melhores histórias e experiências.

24/03/2012

Viajando

Start spreading the news, I’m leaving …”

Quinta Feira.

10:10 pm (caso não haja mudanças de última hora), pela United.

O grande pássaro de prata (que também tem partes pintadas de azul) vai levar Didi para mais uma aventura: Washington D.C./NYC.

Entre tantas coisas, ver o que não vi na primeira viagem – por amadorismo, timidez, falta de tempo: Zoos, Jardim Botânico, comer em lugares mais apropriados (não só no Macca), ver mais coisas, como supermercados, lojas (por que não?), thrift shops (os bons brechós) …

E por que faço esta viagem, agora? Primeiro, para me dar merecidas férias (desde o ano passado, tenho passado por grandes tensões) e, segundo, para me mostrar que, se eu fizer o planejamento correto, eu posso, sim, fazer boas viagens.

Ah, sim, também para rever um velho amigo:

AcelaOSCT

Os trens da Amtrak.

Crianças, eu descobri que gosto demais de andar de trem! Faz parte da minha viagem, andar de trem. É mais lento, concordo. Uma viagem NYC-Washington D.C. dura 3horas e 20, enquanto uma de avião no mesmo trecho demora uma hora, se muito. Porém

Para “abordar” um avião, você precisa chegar ao aeroporto, despachar sua bagagem, passar por todos os procedimentos de segurança, entrar no avião, apertar o cinto, levantar vôo, tomar uma água (não tem mais nada …), apertar o cinto de novo, aterrissar, esperar sua bagagem na esteira, pegar um taxzi para ir para a cidade de destino (é, aeroporto sempre fica FORA do centro) …

Para “abordar” um trem, no entanto, você precisa chegar à estação – normalmente em um  ponto central da cidade, servido por metrô - do bilhete de embarque (que você já conseguiu via internet), colocar sua bagagem no bagageiro acima dos assentos, estirar-se numa poltrona de 1.a classe e, se quiser um lanchinho/almoço, é só se dirigir ao vagão restaurante. Nos trens, não há limitação de quantidade de líquidos, portanto, se você quiser levar uma cestinha de piquenique, com uma garrafinha de suco de 500 ml, ninguém vai ficar fazendo cara feia. Ah, sim: do começo ao fim da viagem, você não precisa desligar celular, notebook ou qualquer outro equipamento eletrônico. Aliás, a minha empresa de trens favorita (OK, a única) tem WI-FI nos vagões!! E tomadinhas para carregar seus aparelhos. E vagões silenciosos. Como? Sim, vagões silenciosos. Imagine que você queira dormir durante a viagem, ou tem de fazer um relatório importante, ou quer ler, bordar, jogar sudoku (eu estaria jogando caça-palavras) – há um vagão onde a “lei do silêncio” impera. Não é a omertà, a leim do silêncio dos mafiosos. É um vagão onde há silêncio, do início ao fim da viagem.

OK, não é fácil viajar em trens com muita bagagem. É difícil vender uma viagem assim para quem está com quatro malas de 32 kg cada. Mas vale tentar …

Ah, sim, eu estava falando das estações serem bem centrais. Algumas delas, são um  ponto turístico em si, como a Union Station, em Washington D.C.

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Inspirada nos Banhos de Caracala, vale uma visita, além da chegada.

Sim, eu gosto de trens. Gosto de passar esse gosto para quem quiser ouvir – ou ler. Já fiz um passeio deslumbrante: Campo Grande-Corumbá, por uma linha que agora está desativada. Os trilhos passavam bem pelo centrão do Pantanal, o vagão restaurante era uma coisa deliciosa. E ficar na janela da cabine, vendo os pássaros voando em bando, é algo que marca a vida de uma pessoa. Sim, uma viagem de doze horas, no início do verão pantaneiro (faz um calor do cão!) e que a falta de visão turística do brasileiro fez com que fosse substituída por uma insossa (ou insulsa) viagem de ônibus. Não tem a menor graça.

Europa/89: trem para toledo, trem para paris, trem/navio para Londres, trem/navio para Amsterdam, trem para Zurique, trem para Milão (oy, e ver os Alpes cobertos de neve!), trem para Veneza, Florença, Pisa, Roma, Florença de novo a caminho de Barcelona (e vendo boa parte do Mediterrâneo, até o por do sol em Gênova) … Estou mal-acostumada.

Meu sonho de consumo.

Viajar de trem faz com que essa brasileirinha tenha um pequeno gosto do que devia ser uma viagem nos tempos em que não havia a facilidade do avião. Só me faltam as luvinhas, um chapéu assim:

H.Kaminski Zoe hat

And … Off we go!!!

07/03/2012

Sinais de que 2012 deve ser, mesmo, o fim do mundo

Com toda sinceridade? Estou começando a ficar com medo.

Como diriam nos tempos da Visitação do Santo Ofício, eu sinto um leve cheirinho de enxofre no ar. Caramba, pais no seu juízo normal fariam uma coisa assim?

Quando eu trabalhava na creche, fiz a inscrição de gêmeos:

Email da Silva Pereira

e

Mailto da Silva Pereira.

Perguntei para a mãe de onde ela tirou a idéia dos nomes ela disse que foi de uns papéis que o patrão dela recebeu e ela achou os nomes "lindos"...”

E eu vivi para ver isso …

24/02/2012

Fugindo do trabalho

As usual, eu estava fazendo nada da minha vidinha. Estou fugindo do trabalho como você-sabe-quem da cruz. Todavia … Todavia, eu estava vendo um blog e me apresentaram um teste, para ver quem eu era na série Downton Abbey. (Óbvio, já baixei todos os episódios existentes, tenho meus personagens favoritos e tudo mais)
Pois eu fiz o tal teste e quem eu “sou” na série …?

Violet, Dowager Countess of Grantham

 
Violet, Dowager Countess of Grantham

 

You are Violet, Dowager Countess of Grantham. You’re the imperious, aristocratic head of your family who (almost) always gets her way, and you don’t suffer fools gladly. Though you’re often bossy and arrogant, you’re surprisingly adaptable and exceptionally loyal to the people you love. By the way, you also get all the best lines, so we hope you’re ready for immortality. But you should really look up the definition of “weekend.”

Mais uma das brilhantes interpretações de Lady Maggie Smith.
Se você viu a série e quer saber se você faz parte do “andar de cima” ou do “andar de baixo”, é só vir até aqui.
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Ah, sim, estou com brinquedinho novo na casa:


Gente, eu tenho um … SMARTPHONE!!
Para me acordar de segunda a sexta, tirar fotos e … Bem, esse tem 3G e WiFi, além de ser quadriband – o que quer que isso seja. Todo mundo arregala os olhos com esse negócio de quadriband. Vai ser útil na viagem – aliás, ele foi “contratado” para isso mesmo – pois os trens da Amtrak têm Wifi … Chique, né?

14/02/2012

“Ninguém é perfeito”

Chicago Illinois/ is like a shiny toy” (Victor or Victoria)

Pois. Hoje é 14 de fevereiro, dia de São Valentim, dia dos Namorados em muitos países do Hemisfério Norte. Dia dos chocolates, dos presentinhos, jantares românticos; se bem que pode-se mandar um cartão de Valentine’s Day para pai, mãe, irmãos, sobrinhos, filhos, professores, ou seja, para quem você gosta.

Se bem que o dia também é lembrado por este fato aqui.

“Hey, Al Capone/ vê se te emenda/ Já sabem do teu furo, nego/ no imposto de renda”. (Raul Seixas)

Com base no acontecimento acima, Billy Wilder fez uma das melhores comédias do cinema americano, “Some like it hot”, com Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon. Daphne e Josephine, mais Sugar Kane …

E uma foto para alegrar a postagem.

cute-puppy-pictures-LOL             (Via LOL Dogs)

A nota cruel é a nomeação de uma certa senhora para uma certa secretaria de governo. Disse coisas com um orgulho luciférico e, agora, vem desdizendo o que disse. É bem o estilo do pessoal que ela apóia.

A nota triste: os passamentos de Wando (Chora, coração) e Whitney Houston (I will always love you)

A nota alegre: faltam 44 dias para o embarque!!

04/02/2012

Poetizando …

Tarde de sábado, eu me recordo de um aniversário – não o meu – quando eu experimentei meu primeiro shot de tequila. Descobri uma bebida supreendentemente forte, aveludada, o verdadeiro significado do “descer redondo”. Claro, apenas um shot e eu saí pela rua, cantando “Se Adelita se fuera con otro …”. Naquele tempo, eu ainda não conhecia Les Luthiers muito bem.

Voltando. Sei que há muitos blogueiros que têm como costume colocar músicas, poemas, com certa periodicidade. Eu, não. Aliás, periodicidade e Didi Iashin não se sentam na mesma mesa, sorry.

Entretanto … Muitasa pessoas que já conviveram comigo sabem da minha aversão à poesia. O problema é: eu gosto, sim, de poesia. PORÉM – e sempre há um porém – essas pessoas se surpreenderiam ao saber que eu gosto, sim, de POESIA. No meu universo, John Donne, Shakespeare (o Bardo escreveu sonetos maravilhosos), Fernando Pessoa, Emily Dickinson … Obviamente, nesta estante há lugar para algumas linhas de Carlos Drummond de Andrade, Maya Angelou. E, definitivamente, não há um espacinho sequer para Vinicius de Moraes. ARGH!

Nessa minha caminhada pela vida, however, um amigo me apresentou um poeta de pena forte, modernista que trabalha com sons e cores. E, como não podia deixar de ser, com um bocado de humor. Como no poema que transcrevo abaixo:

O bilhete começado pelo boa noite

Prezado senhor Sosígenes

Boa-noite, amigo e senhor.

Começo este bilhetinho,

dando boa-noite ao senhor.

E mando este bilhetinho

pelo próprio marmiteiro

que leva o jantar para o senhor.

Queria mandar-lhe um peixinho

mas não achei, meu amor.

O povo daquela banca

parece que não tem pudor,

assalta a banca de peixe

parecendo até os assaltos

de César, o conquistador,

e eu fico sem ter um peixinho

para mandar para o senhor.

Queria mandar-lhe um peixinho

espetado numa flor.

Há tantas flores, agora, no meu quintal,

meu senhor,

que enfeito meus pratinhos

com ramalhetes de flor.

Isto é, certos pratinhos

que eu mando para o senhor.

Queria mandar-lhe o peixinho

que me ensinou a nadar

para sentires a beleza

daquele gozo do mar.

Amanhã eu mandarei

um jantarzinho melhor.

Vá desculpando este bife

que suponho está pife.

Se não gostar desta peça,

pode mandar me dizer -

que não ficarei zangada,

soltando sete suspiros

e treze lágrimas de amor.

Ao contrário, ficarei satisfeita com o senhor

pois não sei o que tu gostas …

Sim, coração do que gostas?

De marisco ou outro petisco?

Moreninho, do que gostas?

É de sonhos, meu senhor?

É de suspiro ou cocada?

Ou é de papos de anjo?

Ou é de beijos de amor?

Senhor Sosígenes, eu soube que o senhor é tão calado!

Fale, meu coração.

Me mande um recado de boca

sobre o assunto por favor.

Moreninho, dá-me um beijo

que eu te darei, meu senhor,

uma coisa na bandeja …

adivinhe o que será?

Sonho e suspiros …

Docinhos feitos com amor.

Isto não é uma cartinha

que eu mando apra o senhor,

pois comecei estas regras

dando boa-noite ao Senhor,

em vez de usar de etiqueta

que eu não uso com o senhor.

Isto é apenas um recadinho

da respeitadora

dona da pensão.”

O autor?  Sosigenes Costa.

02/02/2012

Estamos em grande encrenca …

Todo mundo fica falando dos perigos do cigarro, do álcool, do colesterol ruim contido no ovo, mas a mídia faz questão absoluta de esconder os perigos causados pelo Monóxido de Dihidrogênio, que está na nossa vida e que pode ser muito, mas muito perigoso para a nossa saúde.

Coruja_Chongas_thumb[2]

Monóxido de dihidrogênio:

  • é chamado "ácido hidroxílico", a substância é o principal componente da chuva ácida.
  • contribui para o "Efeito estufa".
  • pode causar queimaduras severas.
  • contribui para a erosão da paisagem natural.
  • acelera a corrosão e oxidação de muitos metais.
  • pode causar falhas elétricas e reduzir a eficácia de freios automotores.
  • foi encontrada em tumores retirados de pacientes terminais de câncer.

Apesar do perigo, o monóxido de dihidrogênio é frequentemente usado:

  • como um solvente e refrigerante industrial.
  • em usinas nucleares.
  • na produção de isopor.
  • como um extintor de fogo.
  • em diversas formas de pesquisa cruel com animais.
  • em combinação com pesticidas. Mesmo após enxágue, a contaminação por este composto permanece.
  • como aditivo em certos "junk-foods" e outros produtos alimentares.
  • Et bla-bla-bla …

Pomba_Calor_Chongas_thumb[1]

26/01/2012

O que eu queria dizer …

Ahá!! finalmente consegui achar, em palavras, o que eu penso sobre o “aquecimento global”, contra as “alterações climáticas”.

E parem de se auto-flagelar se culpando por desastres naturais. Efeito estufa virou religião, e má religião. Penitentes medievais achavam que a peste bubônica era causada pelos seus pecados, e se auto-flagelavam para combater o mal. O homem moderno e científico hoje vê isto e se ri. E se auto-flagela achando que qualquer frio ou calor é o tal "aquecimento antropogênico". Faz penitência brava com com créditos-carbono, reciclagens inúteis, trocas caríssimas de combustível, e muitas ladainhas ambientais apavoradas.
Quem pensa que a chuva forte de hoje é culpa do escapamento do seu carro é como o homem que a sete séculos atrás achava ser a doença um castigo por seus crimes. Os medievais não entendiam de microbiologia, nós ainda não entendemos de clima. Pelo menos os medievais estavam em erro porque não faziam a mínima idéia do assunto. Já nós - tão espertos - estamos em erro porque conhecemos superficialmente o assunto.

Do Blog do Frei Rojão. Um Chuck Norris católico.

10/01/2012

Testes da Internet …

Dentre os inúmeros testes de personalidade que encontramos por aí, achei esse, para ver qual Pai da Igreja eu era …

Coube-me São Jerônimo.

Bem …

09/01/2012

Jornadas esportivas

Tudo bem … O Picapau da Vila mereceu.

Neymar ganhou o prêmio Puskas, da Fifa, pelo gol mais bonito de 2011.

Quem foi Puskas?

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Esse cara aqui.

O gol?

Este.

Para variar, deixe carregar e delicie-se!!

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Falando em esportes, esse cara se aposentou.

O futebol acaba de ficar MUITO sem graça.