28/03/2010

Aprendizado de Páscoa …

Eu sou uma espécie de “cartoneira” semi-oficial da família. Então, fiz cartões de páscoa para minha irmã, assim:SDC10003(eu adoro o detalhe em relevo seco do coelhinho)

Aí, veio minha sobrinha. Pedindo-me cinco cartões de Páscoa . SEM coelhos e SEM ovinhos. Quem, eu, me preocupar??

Só quebrei a cabeça um pouquinho, pois havia imaginado ser fácil fazer um cartão que eu havia visto em um livro de artesanato,  ”mais quá!!” Estava quase para desistir quando a idéia me chegou, prontinha:

SDC10031Primeira vez que eu não usei cartão “sem cor” como base. E consegui usar um carimbo que minha irmã me trouxe numa de suas primeiras viagens aos Estados Unidos. Ela sempre fica pertinho de uma Michaels, então …!

Ah, sim, para o aniversário de  minha irmã, o cartão foi esse:

SDC10013Simples, mas de efeito ….!!

Ah, sim, fazendo o cartão acima, aprendi, da forma mais dolorida, que NÃO DEVO USAR COLA LÍQUIDA PARA OS CARTÕES! Porque, com certeza, vai acontecer

isso

SDC10014Tive de fazer outro cartão, rapidinho! 

27/03/2010

Prestação de contas

Você sabe quando está lidando com gente infantilizada?

É quando você participa de uma micro assembléia de dezessete pessoas, para decidir se o grupo participaria ou não de uma greve e, quando o resultado é 9x8 CONTRA a greve, o resultado fica “incerto”. Quando o resultado é 9x8 A FAVOR da greve, fecha-se a questão.

Eu passei por isso, faz 24 anos, num curso da CIPA, quando eu trabalhava para o BB. Eu? Fui contra a greve nas duas vezes. E no dia seguinte, apareci na aula e só não entrei porque o instrutor me convenceu que seria sacanagem para com os outros. Porém, eu fiz questão de que meu nome constasse da lista.

Um pouco antes, na História/USP, uma aula foi interrompida para que os alunos participassem de uma assembléia (anos de formação da Liberdade e Luta, vulgo LibeLu, mala semilla do partido que nos desgoverna atualmente).

A professora perguntou à proto-mafaldinha:

- Vai quem quer?

E a proto-mafaldinha:

- Claro, professora, é um processo democrático. Vai quem quer.

Aula interrompida, os alunos se mandaram (du-vi-de-ó-dó que muitos deles não tenham parado no barzinho do DCE para uma cerva em copo americano, pois, afinal, não somos burgueses!)

Eu fiquei na minha cadeirinha, lendo um texto super-chato, mas necessário para uma das próximas aulas.

Aí, reaparece a proto-mafaldinha:

- E aí, pessoal, vocês não vão para a assembléia?

E eu, lá do fundo, sem levantar os olhos da apostila:

- Você disse que é um processo democrático e quem quem quer, vai. Pois eu não quero ir.

Meus amigos, eu nunca me senti tão bem na minha vida!

E por que eu estou me lembrando disso, agora? Porque estamos em ano eleitoral. E porque os sindicatos estão fazendo da vida das pessoas trabalhadoras que moram em São Paulo um inferno. Sexta feira passada, cheguei em casa quase oito e meia da noite (tendo saído do serviço às cinco e meia!), por causa de uma “passeata” dos “professores em greve”. Professores?? (du-vi-de-ó-dó!) São um bando de incompetentes que se encostam nasbenesses do sindicato sustentado pela malfadada contribuição sindical obrigatória, fora outras “entradas de dinheiro” que eu nem quero saber de onde vêm, para não estragar a digestão do meu almoço de sábado.

Cada vez que esse pessoal geme por “direitos de cidadania”, “democracia”, “liberdade”, eu tenho vontade de sacar minha vuvuzela (corneta sul-africana) e soprar, com vontade, nas orelhas deles.

Estamos esperando pelo “salve” dos “mano” do PCC. Como eles dizem, vão tocar o terror. E a gente no meio …

Freedom not Free

Medo? Todos temos.

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Voltei a trabalhar. Agora, numa assessoria contra lavagem de dinheiro. O que eu faço? Redijo sínteses para notícias.

Notícias … Em três semanas, estou entrando em “síndrome de desregulação temperamental com disforia”. Tristei

O que tem de “ações de improbidade administrativa” – de vereadores a presidente metendo a mão no Tesouro que nós sustentamos com nosso trabalho – a traficantes de todos os tamanhos. Sei lá, eu me sinto como uma auxiliar de enfermagem que vê bebês morrendo por infecção e não pode fazer nada.

Agora, voltar a trabalhar … Foi uma boa. Principalmente porque estou colocando minhas contas em ordem e, possivelmente em agosto, estaremos no mais absoluto azul. Ou seja, a partir de agosto, damos partida a mais um plano “New York/Washington”.

21/03/2010

Chegou o outono …

Motivo: estou feliz com a chegada do outono.

"Sigh No More, Ladies..."

(From "Much Ado about Nothing")

Sigh no more, ladies, sigh nor more;
Men were deceivers ever;
One foot in sea and one on shore,
To one thing constant never;
Then sigh not so,
But let them go,
And be you blithe and bonny;
Converting all your sounds of woe
Into. Hey nonny, nonny.

Sing no more ditties, sing no mo,
Or dumps so dull and heavy;
The fraud of men was ever so,
Since summer first was leavy.
Then sigh not so,
But let them go,
And be you blithe and bonny,
Converting all your sounds of woe
Into. Hey, nonny, nonny.
Como sempre,é deixar carregar e se deliciar.

18/03/2010

Quem fala o que quer …

Dizem, por aí, que é melhor ouvir certas coisas do que ser surdo.
Será que é melhor ler certas coisas do que ser “anarfa”?
O que eu li na última 2.a feira quase me fez gritar “MY EYES!!”
Uma pessoa que eu considerava MUITO me sai com uma coisa assim:
“O pessoal estava esperando pelo Messias. Será que não é ele …?”
O “ele” citado era o … lula.
Você que me lê pode até gostar do cara, achar que suas atitudes políticas são um “must”. Pelo que escrevo aqui, dá para perceber que ele não é um dos meus favoritos. Mas eu não vou condená-lo pelo seu “gosto” político. Eu acho o Ronald Reagan um baita cara e gostava de muitas atitudes do George W. Bush. Porém, EM MOMENTO ALGUM, cheguei a achar que qualquer um deles fosse o Messias. E, até hoje, por mais que eu não goste dele, nunca vi no citado senhor qualidades que nos levassem a crer que ele fosse, ou seria, ou poderia ser o Messias.
Retomando: o que eu li me machucou profundamente. Não, eu não sou nenhuma católica de carteirinha, falho em muitas coisas, não vou à missa para não ouvir as freirinhas da Santa Marcelina tocando violinha e cantando xaxados e incelenças durante a missa. E mal! Preservo meus ouvidos. Mas comparar as duas figuras é de um mau gosto tremendo! Principalmente quando a gente sabe o que o verdadeiro Messias fez e o que esse sujeito mal ajambrado está fazendo.
E o que eu fiz? Não respondi. E explico a razão: é quase certo que a pessoa que deu esse palpite infeliz (brigadim, Noel Rosa!) deve estar infectado pelo vírus da mente revolucionária, querendo um mundo melhor e possível e isso não tem muita chance de cura. Sou reacionária? Acho que sim. Se, para ser “legal”, eu tenho de acompanhar opiniões desse calibre (no sentido fecal da palavra), eu sou reacionária. E como!
Esse ano vai ser difícil, politicamente falando …

Uma imagem …

Estamos no meio de março, sábado chega o outono e eu já tenho

a foto do ano:

Photopodborka_047              (By Chongas)

E olha que o motorista está disfarçando um sorrisinho!!

06/03/2010

Quando eu me apaixonar …

Eu não sou uma “passadista”. O único problema é que as músicas de “hoje-em-dia” são muito ruins, quando não são músicas antigas repaginadas num estilo horroroso.

Então, eu vou lá atrás, buscar coisas “novas”, coisas que tocavam antes de eu nascer – daí eu não ser uma “passadista”, pois não vivi o tempo em que as músicas tocavam, capisce? Gosto de ouvir Carmen Miranda, Francisco Alves, big bands, o velho Frank Sinatra, o mais velho ainda Bing Crosby, essas coisas. Afinal, não fosse esse desejo de conhecer o passado, não se ouviria Beethoven, Vivaldi, Bach e outros mais antigos ou mais “modernos”.  Por nada, não, mas ouvir Cole Porter é uma ducha quente depois de uma chuvarada.

Mas o caso não é Cole Porter. É outro americano, um crooner que faz o ouvinte entender cada palavra que ele diz. Nat King Cole é “o cara”.

Costumavam dizer que ele era o exemplo acabado de locutor de fita de idiomas. Acho que a gente consegue “ler” até as respirações dele.

Biografia? aqui.

Como sempre, deixar carregar e curtir.