Escolhas, escolhas …

Um sujeito vai a um restaurante e é recebido pela gerente, que pergunta: “fumante ou não-fumante?” “Não-fumante”, responde ele.

Ele se senta e o garçom vem tomar seu pedido de bebida. “Uma Coca”. O garçom pergunta: “Diet ou normal?” “Bem … Normal”. “Com ou sem cafeina?” “Ah, com cafeína”.

A bebida é trazida para sua mesa e o sujeito faz o pedido da comida. O garçom pergunta qual molho para salada ele vai querer: Italiano, francês, Thousand Islands, framboesa ou vinagrete? “Italiano”, diz o sujeito. “Italiano normal ou sem gordura”? “Normal”, responde o sujeito, com uma ponta de impaciência na voz.

E continua com o pedido da carne: “bem mal passado, meio mal passado, meio bem passado ou bem passado?” e “como quer seus legumes? Crus, no vapor, grelhados, cozidos ou fritos?” E “como quer suas batatas: assadas, fritas ou em purê?”

Finalmente, o pobre homem percebe que não aguenta mais, olha para o céu e grita: “Não aguento ter que fazer todas essas escolhas!” Ele se volta para seu santo-patrono, orando: “São Francisco, ajude-me! Ajude-me com todas essas decisões!”

Naquele momento, uma voz trovejante vem do céu: “São Francisco de Assis, Xavier ou De Sales?”

Vale a pena ver de novo??

Vamulá, mais uma vez, como samba-enredo:

Um dia desses, tivemos – NOVAMENTE – uma paralisação na Paulista, por causa de um grupelho de remelentos pedindo “passe livre”. Aliás, eles fazem parte de um movimento chamado “Passe Livre”.

Já que eles se repetem, eu repito aqui: passe livre para que?

Só se for para ir para bombar nas baladas. Porque, para ir à aula, estamos vendo que não é.

Passe livre.

Senão vejamos: (aqui, eu junto as mãos e bato os dedos unidos nos lábios, como se estivesse raciocinando) vocês, do Movimento Passe Livre querem que os donos de empresas de ônibus liberem a catraca – eu disse a CATRACA – para vocês.

Vocês, por acaso, pensam – se não doer muito, é claro – que ônibus aparecem na natureza como tomatinhos, dente-de-leão e abacates? Que passarinho come uma frutinha da árvore dos ônibus, “defeca” a semente da árvore do ônibus e ela, depois de um tempo, se transforma em uma árvore bonita, cheinha de “onibinhos”? Dã!!

É claro, como vocês sempre foram alimentados com o leitinho das possibilidades – tudo o que você imaginar é possível – então, é possível mover a cidade com os “onibinhos” da árvore. Eu sei que os empresários estão ganhando MUITO com esse negócio de transporte, e que, a trêrreau a gente poderia ter um transporte de melhor qualidade – fala quem pega um maledetto ônibus de segunda a sexta, às sete e meia da manhã, que vai lotado, lotado. Imagino quem mora lá no Cipó (periferia de Santo Amaro), que acorda às três da manhã para chegar no serviço a tempo de não levar bronca do patrão. Aliás, outro ponto do que eu queria falar: Por que diabos vocês não vão fazer seus protestos às quatro e meia da manhã, lá no Largo Treze? Ah, neste horário, vocês estão dormindo. Vocês só gostam de fazer protestos no final da tarde, na Paulista, quando trabalhadores estão voltando para casa, ou indo pra a escola – coisa que vocês deviam estar fazendo.

Vamos fazer uma coisa? Se vocês querem baixar essa tarifa – se é isso mesmo o que vocês querem – façam como os cidadãos negros de Selma, Alabama: boicote aos meios de transporte. Agora, eu só quero ver vocês convencendo os trabalhadores a andar a pé … Fazer o trajeto Brigadeiro-Consolação à pé, tudo bem. Fazer o trajeto Cipó-Sé andando a tempo de chegar ao serviço, é outra conversa.

Outra coisa: fazer protesto/passeata na Paulista, na hora de ponta, com a proteção da Polícia, que a gente paga, é muito legal. Queria ver a coragem de enfrentar os milicos na época daquela que vocês chamam  de “ditadura”.

Na exata hora de ser macho, vocês desconversam.

Resumo da ópera? VÃO SE DANAR!

E o mundo vai ficando mais feio …

Mais uma estrela no céu:

ou

                                      (By Google)

Tchau, Liz. Até mais ver!

Pilulinhas

Eu já estava sentindo falta …

HM Revenue&Customs
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Best Regards

HM Revenue & Customs

(E o número dos que caem nessa conversa …!!)

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Domingo chega o Outono!!!! São as águas de março, fechando o verão …

Segunda feira …

Foto para pensar, para meditar, para chorar, para sorrir, para não se desesperar …

Ah, sim, terremotos e tsunamis NÃO são causados pela alteração climática, se é que existe alguma alteração climática. Mais: Não deixe que coloquem culpas cretinas nas suas costas.

Lambe-lambe

Apesar da minha crise de “esporão do calcâneo”, que me atacou durante o feriado de Carnaval, eu tive a grande chance de exercitar a arte fotográfica enquanto estive na casa de minha irmã, em Itatiba.

Foi isso: peguei minha Panasonic Lumix e saí fotografando tudo, como se estivesse trabalhando para o CSI. E eu gosto de tirar fortos. Não me dou bem na frente das lentes, mas, manejando a máquina …

                    Este é um esquilo que resolveu aparecer perto da churrasqueira. Deu trabalho para o Noah …

    Eu continuo na busca da foto perfeita de uma teia de aranha.

             Esse gafanhoto não é lindo?

          Um grupo de sagüis resolveu fazer uma visita. Novamente, o Noah quase precisou de uma dose de Anapyon, de tanto que latiu. Os pestinhas são tão safos que vieram comer banana na mão da Sobrinha Nova e de minha irmã.

E as flores …

 

Em cada uma delas, um milagre.

Mother Nature is a bitch?

Terremoto + tsunami no Japão e países/ilhas banhados pelo Pacífico: nunca vi uma coisa tão aterrorizante. A natureza, quando quer  se mostrar, é uma verdadeira bitch, em um caso extremo de TPM. Claro, os crentes da Igreja Internacional do Aquecimento Global andam aos berros, clamando pela incúria do ser humano no mau uso dos recursos naturais. Ou seja: o fato de eu usar papel higiênico causa um terremoto a 10 km da superfície no Oceano Pacífico (My Ass!!), gerando um tremor de terra de 8.8 na Escala Richter, acompanhado de um tsunami que devasta cidades, plantações, destrói tudo o que vê pela frente. Dêem-me um tempo, okeis?

Abaixo, por obra e graça de Santa Wikipedia, alguns dados sobre os terremotos.

Descrição /Magnitude /Efeitos /Frequência

Micro
< 2,0
Micro tremor de terra, não se sente^[3].
~ 8000 por dia

Muito pequeno
2,0-2,9
Geralmente não se sente mas é detectado/registado.
~1000 por dia

Pequeno
3,0-3,9
Frequentemente sentido mas raramente causa danos.
~49000 por ano

Ligeiro
4,0-4,9
Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.
~ 6200 por ano

Moderado
5,0-5,9
Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.
800 por ano

Forte
6,0-6,9
Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas.
120 por ano

Grande
7,0-7,9
Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.
18 por ano

Importante
8,0-8,9
Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros.
1 por ano

Excepcional
9,0-9,9
Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros.
1 a cada 20 anos

Extremo
> 10,0
Nunca registrado.
Extremamente raro (Desconhecido)

Ou seja, vivemos cercados de micro-terremotos e não acontece esse mimimi todo. Aliás, o Japão e adjacências devem ter sofrido com tremores e tsunamis durante muito, muito tempo. Lembrem-se de que o Japão se abriu para o Ocidente – à força, concordo – apenas em 1854 e que, antes disso, muita terra tremeu e se afogou.

Aliás, um pouquinho de cultura de Almanaque: Japão pode ter vindo de Jepang – do chinês, via malaio, que os mercadores portugueses se encarregaram de levar para a Europa. Porém, um pouco antes, havia a palavra Cipango, que Marco Polo – um veneziano com formiga nas calças – também espalhou como sementes de dente de leão.

Neste meio tempo, tem muito espertinho por aí, falando de 2012, final dos tempos, acidente causado pelo aquecimento global e così via. Tem coisa estranha acontecendo, sim. Não sei se já procuraram entre as centúrias de Nostradamus algum sinal de profecia. A única coisa que eu sei é que os bravos japoneses vão se erguer dessa bagunça toda, talvez com um “empurrãozinho” da Yakuza.

Resmungos de quinta … dos infernos

Será que agora eu consigo escrever? A raiva passou? Acho que não, mas aí vai …

Estou voltando para casa. É um caminho longo, quase duas horas. Ta´, eu venho sentada no ônibus, mas é entediante pegar a Paulista na hora de ponta (em português, hora do rush). Se o motorista do ônibus deixasse as luzes acesas, eu poderia vir lendo. Mas não, eles fazem uma tal economia …! Enfim: estou voltando para casa, hoje e, na altura da Rua Augusta (subi a rua augusta a cento e vinte por hora …), o ônibus pára. PÁRA. Eu olho para o outro lado e o sentido-bairro está vazio. Dá para ver um giroflex lá à frente. Depois de uns quinze minutos parados, percebe-se o que está travando o trânsito. Remelentos e mafaldinhas, fazendo uma passeata contra o reajuste da passagem de ônibus. Não, não são trabalhadores protestando contra o aumento da passagem. São estudantes. Na maior parte, não mais de vinte anos. Sim, aquele mesmo tipo de jovem que cultua cheguevara, odeia estaduzunidus e Israel e que só não fizeram uma cervejada no Onze de Setembro porque ainda estavam em casa, curtindo Teletubbies. São aqueles estudantes que, sem saber, fazem protestos que seus professores e outros intelequituais não fizeram durante os governos militares porque morriam de medo. Sim, eles se borravam de medo de levar uma cassetetada de um PM. Então, aqueles intelectuais velhuscos – os homens, de cabelo grisalho, pelo menos o que lhe sobrou, comprido e amarrado num rabo-de-cavalo ensebado; as mulheres, no velho modelito indiano-de-butique, cabelo despenteado e bijoux étnicas – vivem as emoções de um protesto sem a desvantagem de levar um cassetete no meio das fuças. Enquanto isso, atrapalham a vida de muitas pessoas, das que querem chegar à faculdade, das que querem chegar a um compromisso, das que querem chegar em casa e relaxar, depois de um longo e cansativo dia de trabalho. Para eles, tudo bem, afinal, eles vão dormir até as dez no dia seguinte, vão confirmar em suas contas se papai/mamãe depositou a mesada para a balada do final de semana, enfim, vão viver suas vidinhas regaladas, enquanto os trabalhadores e estudantes que eles atrapalharam no dia anterior, chegam em casa arrebentados e sem paz.

Afinal, o que eles querem? Eles pagam meia passagem em ônibus e metrô. Idosos têm passe livre, o que eu acho justo, pois trabalharam já o suficiente e merecem um dedim de respeito. Agora, os ensanduichados, que ficam entre os xofens e os cidadãos de terceira idade, são os que trabalham seis, quase sete meses do ano para pagar impostos e sustentar essa farra-do-boi, são os que pagam tarifa cheia em ônibus e metrô, pagam inteira no cinema e no teatro, tudo, para sustentar essas gracinhas. E mais: trabalhamos para pagar uma PM que, em vez de perseguir bandidos, fica bancando babá de remelentos e mafaldinhas. Valeu aí, tá?  Valeu, mesmo! Óiqui: se é para isso, nas próximas eleições vocês não vão ver a minha cara. A multa é baixa demais para eu me dar ao trabalho de ir até aquele colégio, subir dois lances enoooormes de escada para votar num prefeito banana. E não vou votar em nenhum  outro. Saco …!!

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A arte do ano: queria me infiltrar na ala das baianas da Gaviões da Fiel, atravessar o samba, fazer gestos obscenos para os jurados e fazer a escola cair para o grupo de acesso.

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Apenas para lembrar:

Ô abre-alas, que eu quero passar

Eu sou da Lyra, não posso negar …