11/01/2010

De cachorros e senhoras

Hoje foi o “cão”. Como? Sim, foi um dia de “cão”. E tudo começou porque eu levei o meu sobrinho peludo para banho e tosa. O calor está brabo e eu queria que ele não ficasse se coçando tanto, do jeito que estava se coçando. Banho tomado, fui buscá-lo. Logo após o almoço, eu estava vendo a 58.a reprise de Friends quando o bichinho veio se deitar ao meu lado, no sofá. E eu fui brincar com ele. Foi quando eu vi: no peito, como se formasse uma coleira sob as patinhas dianteiras, uma marca sangrenta. Na orelha direita, também. Ah, eu entrei em parafuso! Sorte que PB estava presente e viu que ele não estava daquele jeito, quando eu o trouxe para casa. Voamos as duas para o veterinário. Não foi barbeiragem da tratadora; “apenas” … alergia a pulgas. É que o meu pedaço está sofrendo uma infestação de pulgas, tanto pelo calor como pela grande quantidade de cães no pedaço. Excesso de cães, existe isso? Claro que não. O problema é que tem muito cãozinho que não está sendo tratado como se deve, daí …!

O que me assustou não foi bem isso – ou foi, sim, estou sendo covarde em não admitir.  O que me assustou foi a pergunta do vet.

Vet - Vocês vieram de carro?

Eu – Não, viemos a pé …

Vet – Isso é uma assassinato. com esse calor, seu cão poderia ter sofrido de hipertermia.

Então, ele me explicou o que vem a ser a tal da hipertermia maligna e os efeitos devastadores nos cães de qualquer tamanho. Simplesmente, o cão “cozinha”, internamente; começa a sangrar por todos os orifícios disponíveis e vai para o Canil do Céu. Não deve ser uma bela morte, pois não? E o vet me contou sobre um “bacana” (foi o termo que ele usou) que levou seu Labrador para correr na Av. Sumaré, AO MEIO DIA! Com essa “lua” …! Claro, o cão morreu em poucos minutos.

Eu, que já estava apavorada com aquele problema da coceira – que foi tratada com uma injeção de cortisona –, e das pulguinhas – que foi tratado com um frasquinho de Advantage Max ® – quase não conseguia levantar da cadeira com aquela informação.

E descobri uma coisa: não tenho estrutura psicológica para ter um bichinho. Já fiquei muito fora do prumo quando o Tony Peixoto morreu (era o meu Betta), batendo a cabeça na tampa do aquário. Depois, fiquei muito chateada quando a minha canarinha morreu. Queria comprar-me um gerbil ou uma calopsita. As calopsitas são caras e o gerbil é muito “quente”, muito “humano” para o meu gosto. Então, vou continuar a fazer cartões, a ler meus livrinhos, ouvir minhas rádios americanas e, a cada três meses, ser a “proprietária” de um Yorkie muito charmoso. That’s all"!

 

UPDATE!!

O sobrinho está muito bem, hoje. Tranquilo, já não se coça como antes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

- Palavrões não serão permitidos.
- Qualquer defesa de ideologias de esquerda será excluída, sem aviso prévio.
- Tenha cuidado com sua ortografia.
- Textos longos serão excluídos, sem aviso prévio. Aliás, nem serão lidos.