Queria muito ter um gato, mas ele iria destruir a minha casa, cheia de prateleira, estante, fio de computador e tal... E quando eu for viajar? E quando eu for sair de casa o dia inteiro?
Já tive um gato por 12h: achei um filhotinho perdido na frente de casa. Seduzi o bichinho, catei na mão e levei pra dentro. Era bonzinho, não teve medo de mim (eu teria tido medo de mim). A barriga dele estava totalmente infestada de pulgas, mas elas ficavam no bichano e nenhuma pulava na gente.
À noite fui dormir e deixei o bicho numa caminha de panos na área de serviço. Ele começou a miar. Bem, daqui a pouco ele para, tem que se acostumar e tal. Não parou. Será que está com fome? Tentei dar leite num pires... nada a ver. Não funcionou, ele não bebia. Talvez precisasse de uma seringa para dar na boca como mamadeira.
Sem saber o que fazer, fui devolver o gatinho à rua, colocando-o onde encontrei.
Foi só botar o bicho no chão que logo passa voando ao meu lado uma gata adulta, que pulou do muro ao chão; o gatinho corre atrás dela, obviamente a mãe, que ficara circulando as redondezas em busca do filhote perdido, e vão embora juntos.
De trás do muro do vizinho saem um monte de gatinhos, e a família inteira vira a esquina, madrugada afora.
Isso foi há vários anos atrás. Antigamente entrava ano, saía ano algum gato de rua se abrigava na garagem do meu prédio, embaixo dos carros quentinhos.
Nunca mais vi gato nenhum, nem no prédio, nem na rua, nem de ouvir. Alguém fez um puta trabalho de zoonose e exterminou os gatos de rua da minha região ao longo do tempo (Paraíso, São Paulo).
Na boa, sinto saudades, e em minha opinião, dos males era o menor: se há gatos, não haverá ratos.
- Palavrões não serão permitidos. - Qualquer defesa de ideologias de esquerda será excluída, sem aviso prévio. - Tenha cuidado com sua ortografia. - Textos longos serão excluídos, sem aviso prévio. Aliás, nem serão lidos.
Que gatinho lindo!
ResponderExcluirQueria muito ter um gato, mas ele iria destruir a minha casa, cheia de prateleira, estante, fio de computador e tal... E quando eu for viajar? E quando eu for sair de casa o dia inteiro?
Já tive um gato por 12h: achei um filhotinho perdido na frente de casa. Seduzi o bichinho, catei na mão e levei pra dentro. Era bonzinho, não teve medo de mim (eu teria tido medo de mim). A barriga dele estava totalmente infestada de pulgas, mas elas ficavam no bichano e nenhuma pulava na gente.
À noite fui dormir e deixei o bicho numa caminha de panos na área de serviço. Ele começou a miar. Bem, daqui a pouco ele para, tem que se acostumar e tal. Não parou. Será que está com fome? Tentei dar leite num pires... nada a ver. Não funcionou, ele não bebia. Talvez precisasse de uma seringa para dar na boca como mamadeira.
Sem saber o que fazer, fui devolver o gatinho à rua, colocando-o onde encontrei.
Foi só botar o bicho no chão que logo passa voando ao meu lado uma gata adulta, que pulou do muro ao chão; o gatinho corre atrás dela, obviamente a mãe, que ficara circulando as redondezas em busca do filhote perdido, e vão embora juntos.
De trás do muro do vizinho saem um monte de gatinhos, e a família inteira vira a esquina, madrugada afora.
Isso foi há vários anos atrás. Antigamente entrava ano, saía ano algum gato de rua se abrigava na garagem do meu prédio, embaixo dos carros quentinhos.
Nunca mais vi gato nenhum, nem no prédio, nem na rua, nem de ouvir. Alguém fez um puta trabalho de zoonose e exterminou os gatos de rua da minha região ao longo do tempo (Paraíso, São Paulo).
Na boa, sinto saudades, e em minha opinião, dos males era o menor: se há gatos, não haverá ratos.
Foi mal o off-topic aí...