20/11/2010

Esta semana, na História

Falando de presidentes que causam comoção quando morrem.

Aqui no Brasil, tivemos Getulio Vargas, que pespegou-se um tiro no peito depois de uma grande confusão em que se meteu seu secretário particular e factotum Gregório Fortunato. Acompanhamos a agonia de Tancredo Neves (avó do aético neves, senador de Minas Gerais). Porém, nada mexeu tanto com o imaginário popular como a morte de John Fitzgerald Kennedy, 35º presidente dos Estados Unidos.

O cara era bonitão

Kennedy_Google

e era casado com uma mulher muito charmosa (mais que bonita, convenhamos), Jackie Kennedy, que depois ficou conhecida como Jackeline Onassis, ou simplesmente Jackie O.

jackie-onassis_Google

Tudo que os americanos precisavam: um presidente jovem, bonitão, casado com uma mulher cheia de charme – esse lance das pérolas … simplesmente delicious! Dois filhotes, uma carreira política impecável (bem …), a verdadeira realeza americana. (Eu não sei o motivo, mas os Estados Unidos sempre pareceram a Família Buscapé, para o mundo: muito dinheiro, pouquíssima classe).

E por que estou batucando o teclado, hoje? Para lembrar os 47 anos da morte desse ícone americano. Tudo aconteceu em Dallas – Texas, em 22 de novembro de 1963 – sim, eu já estava no mundo, mas não me tocava a mínima com isso.

Uma carreata, um louco em um depósito de livros, três tiros e estava tudo acabado. O sonho de realeza americano acabava ali. Acabava?

Nananinanão!!

Exatos dois dias depois da morte do presidente, o seu assassino presumido também teria um fim trágico. Lee Harvey Oswald, supostamente treinado pela KGB, teria atirado em Kennedy e, quando era transferido de uma prisão para outra, foi morto por um sujeito chamado Jack Ruby, que, por sua vez, viria a morrer, de câncer, em 1967.

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Acabou por aí? Nisba!

Houve uma certa Warren Commission, que deu pasto para todo tipo de teoria da conspiração. Haveira outros atiradores no local, Oswald seria agente do governo, um agente da CIA, dirigindo o carro do presidente, teria matado Keneddy a sangue frio, foi uma trama da Máfia, dos capitalistas (hein?), da KGB, dos anti-sionistas, dos republicanos – provavelmente, culpa do Bush.  O que sabemos, realmente: um presidente lutando pela reeleição teve um péssimo dia em Dallas-TX; sua mulher foi honrada como rainha-viúva até se casar com Aristoteles Onassis, ultra-mega-arqui-milionário grego, fato que mexeu com o imaginário americano, a ponto de qualquer best-seller da época ter um milionário grego (o mais famoso foi Constantin Demiris, em “Do outro lado da meia noite”, de Sidney Sheldon); Jackie O. virou ícone de bom gosto e charme e, atualmente, os dois descansam em Arlington.

Eternal-Flame-at-Kennedy-Arlington-Cemetery_Google   (Eu estive lá!)

Atualmente, os americanos, pelo menos os mais antenados, vivem se perguntando: Onde está você, Lee Oswald, quando mais precisamos de seus serviços? Humor negro, claro. Ah, sim, Kennedy era democrata, como todo o resto de sua família. Um a de suas sobrinhas, no entanto, acabou por se casar com um republicano famoso. Bem, se queriam “sangue real”, nada melhor que o rei dos Cimérios, pois não?

conan_Google

(todas as fotos são do Google)

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