Estava Didi Iashin posta em sossego, quando o carteiro (o porteiro, na verdade) me entrega isto:
Um belo cartão do festival de independentes no SESC.
Muito bem feito, claro. Um belo trabalho gráfico.
Só que eu fico carpindo o falecimento de um belo arbusto, e toda a parafernália utilizada na preparação do convite. Tintas, o combustível fóssil que foi utilizado para levar o cartão da entidade para o correio central, que utilizou outro veículo movido a combustível fóssil para levar o convite ao correio da minha região, daí gastou-se sola de sapato do carteiro (é uma espécie de tênis, provavelmente com sola feita com combustível fóssil), e o carteiro pode ter comido alguma coisa que fez com que ele soltasse um pum que aumenta a cratera na camada de ozônio (espero que o carteiro tenha usado filtro solar, pois a cratera na camada de ozônio pode lhe causar doenças de pele), só para me convidar a ver um filme onde uma menina é estuprada (é ESTUPRADA, não ESTRUPADA, como dizem por aí) e a cena é acompanhada por um garoto, e, no dia seguinte, ela encontra esse garoto e pede que ele a mate ...
Ô, se eu vou ver um filme desses ...
Atualmente, só agitaria meu traseiro gordo para ver American Carol, um filme que zoa de montão com a cara - e o resto - do Michael Moore. Claro, esse filme não vai passar por aqui.
Givemeabreak!
Afinal, a gente tem e-mail para que, caramba? Para se candidatar ao cargo de operador ecológico na Microsoft?
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