07/05/2011

Resmungos do sábado

Hoje, por muito pouco, não saí no braço com uma mulher no supermercado. O pessoal de uma organização chamada “Amigos do Bem” estava “vendendo” arroz e feijão para ajudar a erradicar a fome e a miséria no NE. numa fração de segundo, passou pela minha mente toda aquela propaganda oficial, dizendo que o “operário sem um dedo” tirou o Brasil da miséria em oito anos – palavras dele. Fome Zero. Bolsa-Família. Lembra alguma coisa? O Brasil não tinha mais miseráveis, lembra? Pois. Eu estava na fila do caixa, para passar as minhas compras e veio essa voluntária, falando um blablabla-whiskas-sachet, e a única coisa que eu ouvia era um som surdo, indistinto, e as propagandas oficiais na minha mente. Armei meu mais simpático sorriso e disse: Sinto muito, hoje, não. Ela me deu uma daquelas medidas de alto a baixo, olhou para o meu carrinho, deu um sorriso amarelo e agradeceu, partindo para outra “vítima”.
Pois. Eu não acredito em aquecimento global, ou o que quer que eles chamem atualmente. Não acredito que o gás carbônico emitido pelo pum de uma vaca cause um tsunami ou um terremoto. Não acredito na seriedade da Federação Paulista de Futebol, como também não acredito na seriedade da CNBB e sua Terra que geme nas dores do parto, muito menos na freirinha tocando tambor na missa. Não acredito nas boas intenções da ONU, nem dos médicos em geral. Acredito menos ainda em quem faz página de scrapbook para o cheguevara. (eu vi isso numa revista, hoje. Argh!) E não acredito nas “boas intenções” desses “Amigos do Bem”.  Acho que hoje eu consegui pavimentar mais um pouquinho do meu caminho para o inferno.

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