21/02/2009

Ô abre alas, que eu quero passar ...

Sábado de Carnaval, um sol para cada um, um baita calor.

Para comemorar, apresento o samba-enredo que EU compus em 1989, quando fizemos o trabalho final de Literatura Brasileira I, na USP.

Neste caso, meu grupo trabalhava a carta de Pero Vaz de Caminha pela ótica da Antropofagia de Oswald de Andrade e turma.

Ou seja, bagunçamos todo o descobrimento do Brasil.

O trabalho foi muito bem feito, cheio de "efeitos especiais" feitos na raça, pois não havia, ainda as facilidades do computador. Tanto que o trabalho todo foi datilografado em máquina elétrica.

Agora, para se divertir de montão, clique aqui.

O samba-enredo segue abaixo.

“estamos em pleno mar....

Sereias, peixes voadores e o Adamastaor

E a montanha

Ô ÔÔ

A montanha que arrancava

Os pregos das embarcações

Senhor Vasco da Gama

Herói! (breque)

Dos mares de lá e de cá

Com suas caravelas

Seus intrépidos marinheiros

Correndo como os ventos ligeiros

Para as terras de Calicute-Calcutá

E além (Ai além)

Da linha de Cabo Verde

Às terras do Benvirá

Vergonhas mui cerradinhas

Vergonhas não fanadinhas

Bananas com o sinal da cruz

Ê! Ê! Ê! Á!

Papagaios e florestas

Jacarés e muita festa

Desaguaram no nosso carnaval

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